O ministro de Finanças da Alemanha, Peer Steinbrueck, mostrou claramente sua acentuada diferença com a França --e com outros que exigem um euro mais fraco-- quando chegou a um encontro de ministros de Finanças da região que procuram estabelecer um tom único para discutir com as potências industriais do G7 no dia 19.
Segundo Reuters ele apareceu nesta segunda-feira para acabar com as perspectivas de uma resposta uníssona das nações da zona do euro sobre a valorização da moeda, declarando "eu amo um euro forte".
"Eu prefiro um euro forte", disse ele a jornalistas. Rindo, o ministro acrescentou: "Eu amo dinheiro e um euro forte".
Holanda e Áustria seguiram linhas similares. O ministro de Finanças holandês, Wouter Bos, afirmou: "A idéia geral da união monetária era fazer um euro forte".
Isto mudou pouco as esperanças do presidente francês, Nicolas Sarkozy, de unir a população em torno de sua demanda por uma ação internacional para abrandar a cotação do euro frente ao dólar, ao iene e ao iuan --de modo a facilitar a vida de exportadores europeus que competem com empresas norte-americanas e asiáticas.
A reunião em Luxemburgo foi anunciada como um teste sobre a união em torno da visão de que o valor do euro frente às outras moedas está saindo de controle e quão determinados estão os países da Europa a pressionar o G7.
As três maiores economias da zona do euro, Alemanha, França e Itália, fazem parte do G7, que fará um encontro este mês em Washington.
O euro, que recentemente atingiu recorde de alta frente ao dólar, subiu mais de 20% diante da moeda norte-americana desde seu lançamento em janeiro de 1999 e 25 por cento frente ao iene.
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