Caro Fernando, preciso lhe agradecer a informação de que o Osny Ramos é daqui de Santa Catarina.
Por Raul Longo
Sei de sua existência e que se trata de pesquisador avançado em ciências da Física Quântica; entretanto, não o sabia catarinense, mas deveria ter imaginado, porque a família Ramos é das mais tradicionais destas bandas do Brasil ainda inteiro... Tivemos até um presidente, o Nereu Ramos que assumiu quando Café Filho, vice-presidente da República, e Carlos Luz, presidente da Câmara dos Deputados, pretenderam dar golpe de Estado, após a morte de Getúlio Vargas.
Na condição de vice-presidente, Café Filho assumiu a Presidência e, depois de cerca de um ano, renunciou alegando problemas de saúde. Logo, o presidente da Câmara, Carlos Luz, mais ou menos um mês depois de ter assumido o comando da Nação, foi deposto, impedido, pelos militares legalistas, de consumar o golpe. Foi assim que o vice-presidente da Câmara, o catarinense Nereu Ramos, assumiu e se manteve no cargo até a realização das eleições de Juscelino Kubitschek.
Eu deveria ter imaginado que o Osny Ramos, que se apresenta como “brasileiro, engenheiro, filósofo e espiritualista sem ser místico”, é catarinense. Portanto, esta informação de que a localização do Osny é tão próxima de mim é preciosa. Muito me espanta minha própria falta de percepção ou, ao menos, alguma desconfiança da relação do nome do físico.
Tenho de começar revelando que, influenciado pela frase "A religião é o ópio do povo", atribuída a Marx, assim, por muito tempo briguei contra as crenças religiosas, mas nunca encontrava a famosa e tão explorada frase em texto original do autor. Frase essa explorada pelos da direita para criticá-lo e reafirmada pelos da esquerda para justificar suas intolerâncias às religiões. Porém ao mesmo tempo em que antipatizo com alguns dogmas dos comunistas, o que por um tempo me fez anarquista, eu me aproximei do poeta Solano Trindade e seu grupo. Isso faz muito tempo e não sei se você se lembra ou teve algum conhecimento de quem foi Solano. Este foi um personagem muito interessante, hoje esquecido. Operário, em 1934 Solano organizou em Recife o I Congresso Afro-Brasileiro e, em 1936, o II em Salvador. Nos anos 40, veio para o Rio de Janeiro, trazendo consigo o grupo do Teatro Popular do Negro, que depois se transferiu para São Paulo.
Posso dizer que, apesar de minha pele branca e hoje com status econômico de classe média remediada, a formação de minha real consciência social, cultural e política veio desse pessoal composto por nordestinos, cariocas e paulistanos. Em questões religiosas, Solano foi meu guru. Não por ser um fundamentalista ou pregador religioso, mas por demonstrar a religiosidade popular, mais especificamente a afro-brasileira. Talvez também por influência genética de uma tataravó negra e bisavó mestiça de português e essa antepassada africana, mergulhei na cultura afro.
Solano sempre me aconselhava a ir à Bahia e procurar Deuscóredes dos Santos, Mestre Didi, artesão e sacerdote de candomblé, filho de Maria Bibiana do Espírito Santo, fundadora da primeira comunidade religiosa afro-brasileira na Bahia, mais conhecida como Mãe Senhora, exaltada por Vinícius de Moraes como "a maior ialorixá do Brasil", no Samba da Benção. Solano, criador do movimento artístico que por anos caracterizou o município de Embú, faleceu em 1974, mas um ano antes eu tive de fugir de São Paulo. Seguindo seu conselho, fui para a Bahia, onde encontrei Mestre Didi, que me apresentou a Pierre Verger.
Convivendo com os terreiros de candomblé de Salvador, presenciei acontecimentos inexplicáveis em minha formação cartesiana.
Andei, também, por aqueles sertões nordestinos, onde encontrei outras manifestações igualmente de difícil identificação pelo mero racionalismo. Ainda mais, a minha militância contra a ditadura militar através da imprensa alternativa foi me obrigando a fugir em busca de meios de sobrevivência e de proteção contra a repressão daquele governo. Acabei dando com os costados em Mato Grosso, então, ainda indiviso, onde passei a ter contato com comunidades indígenas e sertanejas, xamãs e curandeiros, pelos quais testemunhei outros acontecimentos igualmente inexplicáveis pela cultura ocidental.
Nem mesmo os mais ríspidos discursos de ateus fundamentalistas serão capazes de afetar essa energia que, por não conseguir defini-la com exatidão científica, a ela apenas podemos nos referir genericamente como fé.
Entretanto, continuava com as questões que, por índole ou o que seja, me envolvem, desde que, ainda na infância, me tocam as injustiças e preconceitos sociais, ainda mais estimuladas pela situação política do Brasil de então. Eu seguia procurando soluções entre os autores socialistas, fossem anarquistas ou marxistas. Fui percebendo desvios, manipulações e erros, propositais ou não, de interpretação tanto das proposições político-sociais quanto religiosas.
Antes eu insistia muito sobre a improbabilidade da real existência de Jesus. Somente em 1985, passando pelos ermos pampas da Argentina, numa conversa com aqueles gaúchos, tratando sobre Martim Fierro, personagem de José Hernández, poeta do século XIX, foi aí que me dei conta de que Jesus e Martim Ferro terem ou não existido não tem qualquer relevância, visto que o que importa é tudo aquilo que seus nomes e energias são capazes de provocar naqueles que creem em suas existências.
O que mais aguçava a minha curiosidade era o fato de que crenças podem produzir reações físicas não explicáveis pela ciência. Concluí que Jesus e seus apóstolos (ou os seus supostos criadores) foram os primeiros proponentes literários do comunismo e, por mais que isso possa parecer absurdo aos comunistas, eles eram radicalmente comunistas.
Até hoje, para muitos de nós, o maior anseio é o de uma vida eterna em algum lugar paradisíaco ou envolto ao que considere divino, supremo, seja Valhala, da mitologia nórdica, as pirâmides, a Terra Sem-Males ou o Universo protegido por Odin, pela Pachamama, por Jeová (um dos sete nomes de Deus no judaísmo), ou pelo deus de cada crença. Imagine o que era há dois mil anos um sujeito afirmar que “É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos Céus”. Nem Marx nem Bakunin foram tão duros com o status social burguês! Lamento nunca ter tido acesso aos evangelhos apócrifos, mas suspeito que seguem a mesma linha política.
Ao mesmo tempo, as leituras iam me demonstrando o quanto são contraditórias ao real sentido do socialismo interpretações que julgam que a expressão "materialismo histórico" seja uma negação à espiritualidade. A expressão nunca foi utilizada por Marx e Engels. É apenas como seus estudiosos chamaram o método que eles empregaram para desenvolver suas análises históricas. Método que nem sequer foram os primeiros a utilizar. De meu conhecimento e leitura, o primeiro a usar o “materialismo histórico” como método de análise foi outro grande injustiçado cujo nome ainda serve para indicativo de falso, pérfido, ardiloso, como tratam Nicolau Maquiavel, que foi exatamente o inverso disso tudo, por ele ter sido sincero e demasiadamente aberto e franco para sua época. Maquiavel foi preso e perseguido. Seu famoso livro “O Príncipe” pode ter servido de modelo para muitos desinformados. Entretanto, Maquiavel o desenvolveu como apontamentos para obra muito maior, que ninguém lê: Discursos Sobre a Primeira Década de Tito Lívio.
Para analisar a obra de Lívio, desde a Fundação da Cidade, comparando a criminalidade e abusos de poder da Antiguidade romana aos poderosos de sua época, Maquiavel resolveu desenvolver modelos de comportamento dos poderosos, conforme explicou por escrito em carta a um amigo, revelando os motivos do desenvolvimento de O Príncipe. Tudo isso me foi importante para perceber o quanto a manipulação das realidades vai deturpando a compreensão da maioria das pessoas sobre os acontecimentos; inclusive, sobre as questões religiosas.
Certa ocasião, encontrei em Engels uma afirmação que me tranquilizou quanto às permanentes acusações que os companheiros comunistas me imputavam, em vista dos meu interesse sobre a religiosidade. Foi justamente em tom de advertência que Engels escreveu aos comunistas de sua época, logo após a morte de Marx. Ali ele demonstrou que não haviam pretendido formular verdades acabadas e indiscutíveis que servissem de lente para visualizar todas as questões humanas e os exortava a reestudar a história humana em todos seus detalhes e aspectos antes de tirar conclusões políticas, econômicas, jurídicas, sociais e religiosas. Aquela referência à religião me despertou a desconfiança de que Marx jamais houvera dito que “a religião é o ópio do povo”, até porque me parecia muito estranho que tão apurado observador das realidades humanas pudesse ter negado o que todas as conclusões por descobertas arqueológicas e estudos antropológicos demonstram ter sido uma das primeiras inspirações do desenvolvimento cognitivo da espécie humana. Mas, enfim, encontrei na Crítica da Filosofia do Direito de Hegel que Marx afirmou mesmo que a religião é o ópio do povo e não se tratava de uma invenção da direita internacional para denegrir a memória de Marx, que a esquerda houvesse assumido. Porém, mesmo assim, trata-se de manipulação e descontextualização em que muitos da esquerda e comunistas engolem por não ler o que Marx escreveu. A frase finaliza um grande parágrafo onde descreve toda a situação, a anulação do indivíduo como integrante de uma sociedade pela espoliação econômica ou dos poderes políticos e conclui que este indivíduo a quem tudo é negado, inclusive a consciência de si próprio como ser humano, só resta a religião como meio de escape a tão cruel condição. E finaliza: A religião é o ópio do povo.
Mas essa imagem, essa analogia entre religião e ópio não foi uma exclusividade nem novidade de Marx. O Marquês de Sade e muitos outros já a haviam utilizado. Era comum entre pensadores e poetas alemães comparações entre religião e o ópio, tanto em sentido crítico como para exaltar. O poeta Henrich Heine, por exemplo, vai na mesma linha de raciocínio de Marx, em verso no qual considera a religião bendita por derramar no sofrimento da humanidade doces gotas de óleo espiritual, outros escreveram sobre bálsamo a agir como ópio sobre as feridas da alma.
Tudo isso ainda era insuficiente para entender o poder da religiosidade sobre as energias físicas que testemunhei. Resolvi estender minhas pesquisas sobre a origem do conceito de Deus. Cheguei a escrever um texto quando, por influência do Espinoza, acreditei encontrá-la entre os canaanitas que o chamavam de El, conforme se escreveu por mais de uma centena de vezes na Torá.
Filho de judeus fugidos da Inquisição de Portugal para a Holanda, Baruch Espinoza era estudioso do Talmud e, analisando as diversas contradições cronológicas dos livros sagrados do judaísmo, concluiu que a religião fora fundada por Esdras, que liderou o retorno à Palestina depois de mais de século de permanência na Babilônia. Não recordo se você, Fernando, também chegou a publicar aquele texto, mas lembro que o Bourdokan o publicou e lamento porque só depois descobri que eu estava errado. A origem do Deus do monoteísmo judaico não estava em El, o deus dos cosmos para os canaanitas que, como politeístas, também cultuavam Asherá, Baal, Anate e outros deuses. Porém, lá no século XVII, Espinoza estava certo, como comprovado pela arqueologia três séculos depois, quando se pôde reconhecer entre as ruínas da Babilônia os pontos da antiga cidade em que os hebreus se estabeleceram exatamente pelas imagens em cerâmica ou em ferro desses deuses canaanitas, que diferiam daqueles cultuados pelos babilônicos, que, como os anteriores povos semitas que se estabeleceram na Mesopotâmia, herdaram o panteão dos sumérios, originários da própria região e, então, já extintos milênios antes, mas de tão espetacular evolução cultural que influíram em todos os semitas que os sucederam até cerca de 5 mil anos após sua extinção. Através de adaptações pelo judaísmo, muito de sua mitologia ainda se mantêm.
Desculpe por essa longa história, mas precisei contá-la para que você possa tentar imaginar que efeito pode ter esse relato sobre alguém que tenha fé em Deus. Pergunte-se como a arqueologia, os cálculos cronológicos de Espinoza e a História pode ter algum efeito na fé que alguém tem em Deus. Pelas minhas experiências pessoais, relatadas no início, eu mesmo respondo: Nenhum. Nenhum em relação a deus algum. Não importa se a fé é em Tupã, em Oxóssi, em Khrisna, Yahweh ou qual deus seja.
O que chamamos de fé continuará sendo uma energia que trazemos em nós com maior ou menor intensidade, independente da entidade em que se crê, desde que acreditemos, mesmo que seja em nossa própria consciência, como indivíduo integrado e afeto à sociedade humana.
Percebo que ateus fundamentalistas têm tão pouca noção das realidades humanas, tanto quanto judeus, cristãos, islâmicos ou quaisquer outros fundamentalistas. Aliás, em todos os fundamentalismos, sejam religiosos ou não, além de ignorância da realidade humana, se denota insegurança naquilo em que se deseja crer.
O que chamamos de fé continuará sendo uma energia que trazemos em nós com maior ou menor intensidade, independente da entidade em que se crer, desde que acreditemos, mesmo que seja em nossa própria consciência como indivíduo integrado e afeto à sociedade humana. Nem mesmo os mais ríspidos discursos de ateus fundamentalistas serão capazes de afetar essa energia que, por não conseguir defini-la com exatidão científica, a ela apenas podemos nos referir genericamente como fé.
Democraticamente, não sou contra o fato de os ateus expressarem suas opiniões, mas considero ignorantes aqueles que tentam impor a própria descrença, pretendendo desqualificar a fé dos que creem em qualquer entidade mítica. Da mesma forma, considero estupidez querer sobrepor a própria crença sobre as de outros. Percebo que ateus fundamentalistas têm tão pouca noção das realidades humanas, tanto quanto judeus, cristãos, islâmicos ou quaisquer outros fundamentalistas. Aliás, em todos os fundamentalismos, religiosos ou não, além de ignorância da realidade humana, se denota insegurança naquilo em que se deseja crer.
A crença em uma entidade mítica não é um mero condicionamento, não é um autoengano, ela é um gatilho, um estopim que faz explodir uma energia que temos em nós e, embora alguns não tenham tanta necessidade desse estopim, a maioria das pessoas precisa dessa crença para produzir essa energia.
Mas essa energia não é apenas positiva. Pode ser negativa. E muito! Pode ser muito prejudicial a quem a aciona impulsionado por ódio ou com intenção de prejudicar alguém. Assim como os que utilizam essa energia positivamente, em benefício de terceiros, geralmente também são beneficiados, assim como os que a utilizam para prejudicar outras pessoas geralmente acabam sendo prejudicados, pois é uma energia reflexiva. Muitas vezes alguém não tem como perceber que o que a beneficiou ou prejudicou é reflexo da energia que essa pessoa emanou em direção a um objetivo além de si, mas ao produzir tal energia já está se beneficiando, como também poderá estar se prejudicando, dependendo do que pretendeu emanar.
Outra circunstância que nos chama à atenção é a de que essa energia pode ser diluída, dissolvida, eliminada, o que chamamos perder a fé. E nesse sentido percebo que, se os ateus, a ciência e a história não têm nenhuma capacidade de dissolver essa energia, também percebo que ela se dissolve através da manipulação dos próprios religiosos fundamentalistas com as suas pregações, na verdade, enganações tidas como religiosas. Nietzsche tem uma frase que ilustra bem o que percebo: "Não é a religião o que nos repugna. O que nos repugna é a língua bígume das Igrejas".
Felizmente, a Igreja Católica hoje tem um sumo pontífice correspondente ao que foi João XXIII e, infelizmente, para os fiéis das igrejas protestantes, estas instituições hoje têm bispos e pastores correspondentes ao que foram João Paulo II e Bento XVI. Na última década, a grande adesão às seitas neopentecostais é um reflexo dos pontificados de João Paulo II, por maior que tenha sido seu esforço de marketing/político, e de Bento XVI, por maiores que tenham sido seus esforços econômicos. Por outro lado, também é perceptível o definhamento das tradicionais igrejas pentecostais e protestantes a partir do crescimento das neopentecostais que, com o envolvimento político e financeiro em que se meteram, prenunciam início de declínio com dissolução da fé em muita gente. Dissolução da energia que já não conseguem mais repor em seus seguidores. Acabaram não mais servindo nem como ópio.
O problema dessa dissolução da fé em massa é que tal fenômeno não é só prejudicial ao desgaste da energia necessária às pessoas. Foi Dostoievsky quem demonstrou na fala de um de seus personagens: "Se Deus não existe, tudo é permitido". Isso dá a impressão de libertário, e pode ser positivo entre uma sociedade evoluída. A Suécia detém a maior população de ateus do mundo ocidental, apesar de entendido como religião, o budismo não tem um ser supremo nem deuses intermediários como nas religiões politeístas, mas a consciência individual de budistas e suecos não é igual a de povos relegados a total desorganização social, como no caso da maioria das sociedades colonizadas pelo capitalismo, ou mesmo do centro do capitalismo, os EUA.
Aí me volto às proposições socialistas, mas sem esquecer da questão dessa energia de que sabemos tão pouco, a fé. E é onde vejo, com muita esperança, a ciência quântica, sobretudo a biologia e a química. Não sei se você ficou sabendo de uma experiência quântica realizada já há algum tempo nos EUA, mas te relato aqui porque percebo nessa experiência uma pista para a futura compreensão de como essa energia se processa em nós. Foram tomadas células de alguns voluntários dessa experiência e a formação estrutural do DNA dessas células (fios de cabelo, pedaços de unha, mucosas ou algo assim) microscopicamente analisadas em aposento ao lado do qual os voluntários eram submetidos a exibição de imagens, ruídos ou músicas. Constatou-se que enquanto o voluntário assistia imagens ou ouvia sons relaxantes, a estrutura molecular do DNA distendia e, quando exposto a imagens e sons tensos, o DNA contraía. Na sequência da experiência, foi-se afastando o material de análise de seu doador e a correspondência entre a condição a que era submetido e o comportamento da estrutura do DNA manteve-se a mesma até 80 km de distância. Não fiquei sabendo se aumentaram ainda mais a distância, mas até 80 km a estrutura molecular respondeu, concomitantemente, às sensações a que seus doadores eram submetidos.
Isso me dá a sensação de que, chamando-se como se queira chamar, há um deus dentro de cada um de nós e de cada vida.
Nos vegetais, provou-se a existência de energia divina (autoconsciente?), por meio de experiência descrita no livro A Vida Secreta das Plantas, que trata da surpreendente experiência de um criminologista, se bem me recordo, de Chicago, perito em detectores de mentira. O homem tinha a criação de plantas como hobby e um dia resolveu ligar o detector a uma planta de sua casa para ver se ela reagiria caso lhe cortasse um pedaço de uma de suas folhas. ligou o aparelho e percebeu uma oscilação no dispositivo de registro de respostas, o que o fez desistir da experiência. No momento em que desistiu, o dispositivo deixou de registrar. Intrigado, decidiu ir em frente, a fim de realizar a experiência. O dispositivo voltou a oscilar. Então imaginou apenas fazer de conta que cortaria, mas sem consumar o ato. Não oscilou, nem mesmo quando aproximou a tesoura da folha. Quando decidiu cortar a folha, o dispositivo registrou e continuou registrando oscilações até tornar-se aquietado tempo depois de efetivamente ter sido cortado um pedaço da folha. Quando novamente decidiu cortar, o aparelho registrou e continuou registrando até tornar-se aquietado tempo depois de ele efetivamente ter cortado um pedaço da folha.
Enfim, Fernando, desculpe te ocupar tanto tempo, mas o fato é que são coisas que me intrigam. Sei que não adianta muito escrever sobre elas, mas imagino que você seja tão interessado quanto eu nesses assuntos que sempre me intrigaram.
A incessante busca de maiores explicações e justificativa para determinados fenômenos naturais, surge daí meu interesse em adquirir seu livro Deus e o Universo Holográfico – Espiritualidade nesta Era Quântica.
Abraço grande e obrigado pela oportunidade dessa conversa que é quase um desabafo.
Raul Longo é jornalista e escritor.
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter