Embora não esteja na competição internacional de longas-metragens, o cinema brasileiro conquistou um importante espaço dentro do Festival de Berlim.
Mais de uma dezena de filmes serão exibidos para o público, críticos e produtores nas diversas mostras paralelas Panorama, Forum e, na mais recente, a Nativa, dedicada ao cinema indígena.
O filme Sangue Azul, de Lírio Ferreira abre a mostra Panorama, deddeicada aos chamados "filmes de autor". O filme Ausência, de Chico Teixeira faz também parte dessa mostra. Na Panorama Especial, aparece o filme de Anna Muylaert, Que horas ela volta. Em Panorama Documento, surge Walter Salles com um filme rodado na China sobre um seu colega realizador, o título é Jia Zhang-ke, um homem de Fenyang.
Na mostra Forum, dedicado aos cinema de experimentação, estão Beira Mar, de Filipe Matzembacher e Márcio Reolon; e Brasil S.A. de Marcelo Pedroso.
"Estamos muito felizes pelo cinema brasileiro estar mais uma vez com relevante participação em um festival tão importante como o de Berlim", afirma o presidente do Programa Cinema do Brasil, André Sturm. "Isso reflete a maturidade e qualidade da produção brasileira, além de nos encorajar a seguir com o trabalho do Cinema do Brasil em aproximar as produções e produtores brasileiros de importantes players internacionais" complementa.
"Sangue Azul" e "Ausência" fizeram parte do Boutique Cinema do Brasil, evento que convida relevantes profissionais de mercado internacional para assistir a filmes brasileiros em pós-produção. Já "Que Horas Ela Volta?" foi apresentado ainda em finalização na Carte Blanche do Festival de Locarno, que foi dedicada exclusivamente a produções brasileiras em 2014, por meio de uma parceria com o Cinema do Brasil.
Único filme concorrendo numa competição internacional em Berlim, a de curtas-metragens, o filme Mar de Fogo, de Joel Pizzini. Outro curta-metragem, fora de competição é Escape from my eyes, uma coprodução com a Alemanha, de Felipe Bragança.
Na mostra de filmes nativos, estão os longas, As hiper mulheres, de Carlos Fausto Leonardo Sette e TakumãKuikuro; e O mestre e o divino, de Tiago Campos Torres. E os curtas brasileiros Obrigado irmão, de Hepari Idub´rada, e Já me transformei em imagem, de Zezinho Yube.
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