Os saqueadores seguem extraindo impunemente tesouros de sítios arqueológicos maias no departamento guatemalteco de Petén, ao norte do país. Hoje são 800 registrados pelas autoridades.
A vigilância é permanente em menos de 45 desses lugares e parcial em 110, situação propícia para o roubo constante de peças pré-colombianas como máscaras, colares, pratos e pontas de lança de jade, osso ou pedra, conforme assinala o jornal Prensa Livre.
De acordo com o Instituto de Antropologia e História, 700 pessoas trabalham na proteção dos sítios, 200 deles fixos no Parque Nacional de Tikal e uma cifra idêntica em dois projetos, com o restante distribuído em importantes lugares.
A cobertura de outros está a cargo de operações que recebem apoio de efetivos policiais e militares.
Os depredadores, a maioria invasores de terrenos da Biosfera Maia, podem vender uma peça por até 50 mil dólares no mercado negro, afirma o jornal.
O mesmo recorda que a recuperação do que foi roubado se torna difícil porque uma boa parte dos artigos é adquirida por colecionadores milionários para exibi-las entre seus amigos.
As autoridades, agrega, investigam denúncias sobre anúncios em páginas da Internet para a venda de peças pré-hispânicas roubadas desses recintos arqueológicos.
Menciona que as zonas fronteiriças com Belize e México são lugares perfeitos para o saque pois não contam com segurança especial e, ainda que muitas transações se façam fora de Guatemala, é neste mesmo país onde atingem melhor preço.
Fonte: Patria Latina
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