Após 13 horas de sessão, um Tribunal em Belo Horizonte condenou na sexta-feira (09) o detetive particular Reinaldo Pacífico de Oliveira Filho, de 41 anos a 14 anos de prisão pela morte da modelo Cristiana Aparecida Ferreira. -
Em agosto de 2000 , então com 24 anos, Cristiana foi encontrada morta três dias depois de se hospedar no San Francisco Flat Service, na região centro-sul da capital mineira, escreve a Agência Estado. Na época, o laudo da Polícia Civil concluiu que ela havia se suicidado ao ingerir veneno para ratos.
O Ministério Público Estadual (MPE), no entanto, decidiu reabrir as investigações em novembro de 2002. O corpo da modelo foi exumado três vezes para exames. O MPE concluiu que ela foi assassinada, denunciando Pacífico como autor do crime. Ele chegou a ser preso, mas aguardava o julgamento em liberdade.
Durante a longa sessão e após ouvir a sentença, Pacífico reafirmou inocência, sempre sustentando a versão que Cristiana teria cometido suicídio. Ele disse que foi vítima de um "erro judicial". O advogado Dino Miraglia Filho, assistente da acusação, por sua vez, considerou "justo" o resultado do julgamento e afirmou que espera que o MPE busque agora os "mandantes do crime".
O caso teve grande repercussão porque Cristiana, que se apresentava como miss, costumava circular entre autoridades da política mineira e devido a suspeitas lançadas contra políticos influentes de Minas, entre eles um ex-governador, um ex-presidente da Cemig e um ex-ministro de Estado.
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