Durante duas semanas de 25 de setembro a 9 de outubro os brasileiros que gostam de cinema terão diversão de sobra. O Festival de Cinema do Rio 2008, o maior do continente Sul-americano, exibe mais de 300 filmes inéditos no Brasil e na maior parte do mundo.
Entre eles, o mais aguardado era o "Última Parada 174", um filme de ficção de Bruno Barreto inspirado pelo documentário "Ônibus 174" (2002), de José Padilha .
O filme, escolhido para representar o Brasil no Oscar 2009, foi exibido na noite de estréia do festival do Rio de Janeiro. Antes da exibição, o diretor subiu ao palco do cinema Odeon Petrobras junto com parte do elenco e produção e agradeceu aos patrocinadores. Na noite, cerca de 1,4 mil espectadores lotaram duas salas de cinema.
Depois do filme, várias celebridades se reuniram para comemorar o início do evento. Entre eles estavam Rodrigo Santoro, Alessandra Negrini, Selton Mello, Camila Pitanga, Dado Dolabela, Luana Piovani, Giulia Gam, Antonio Pitanga e Helena Ignez.
Na programação do festival, há também um filme dirigido pelo americano Brad Anderson sobre a Rússia, intitulado Expresso Transiberiano (Transsiberian, em inglês). O diretor conta a história de Roy e Jessie, casal de americanos que viajam para Moscou no famoso Expresso Transiberiano. Anderson já recebeu prêmios, em 1998, de Melhor Filme por Próxima Parada: Wonderland no Festival de Deauville. Também recebeu medalha de Prata no Festival de Sitges, em 2004, por O Operbrio.
Este ano, o festival conta com 20 mostras de diferentes assuntos. A Première Brasil, por exemplo, é a única mostra competitiva e reúne lançamentos das produções nacionais. Na mostra 100 anos da imigração japonesa, há filmes que retratam a chegada e a vida dos imigrantes orientais. Comemorando sua décima edição, o segmento infanto-juvenil chamado de Mostra Geração traz um divertido panorama do cinema dedicado aos jovens.
Os temas dos aproximadamente 300 filmes variam entre os alternativos e os conhecidos pelo grande público mundial. Segundo os organizadores, o festival optou por não mostrar somente filmes de arte justamente por ser uma vitrine. Assim, a première contempla as várias faces da produção brasileira, do filme de autor ao mais comercial.
O Festival do Rio surgiu em 1999 da fusão de dois dos maiores festivais de cinema do país: o Rio Cine Festival que existia desde 1984 e a Mostra Banco Nacional de Cinema, criado em 1988. Este ano, o Festival do Rio comemora sua décima edição.
Foi uma união muito importante, porque as duas mostras estavam em seu melhor momento, conta Walkiria Barbosa, criadora do Festival e diretora do Centro de Cultura, Informação e Meio Ambiente.
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