Mostrar como funciona uma oficina de vídeo por detrás das câmeras -- esse é o objetivo da vídeo-reportagem produzida pelo jornalista recém-formado Maurício Elias de Oliveira como trabalho de conclusão de curso apresentado à Faculdade de Comunicação Social e Artes do Centro Universitário Monte Serrat (Unimonte), de Santos-SP.
Mostrar como funciona uma oficina de vídeo por detrás das câmeras -- esse é o objetivo da vídeo-reportagem produzida pelo jornalista recém-formado Maurício Elias de Oliveira como trabalho de conclusão de curso apresentado à Faculdade de Comunicação Social e Artes do Centro Universitário Monte Serrat (Unimonte), de Santos-SP.
O trabalho Por dentro de uma oficina de vídeo foi orientado pela jornalista e professora Cristianne Leite, da disciplina Telejornalismo, e pelo professor e jornalista Adelto Gonçalves, doutor em Letras pela Universidade de São Paulo (USP).
Para fazer o trabalho, Oliveira acompanhou produtores, instrutores, cinegrafistas, editores e todos os que cooperam no trabalho das oficinas de vídeo Querô e nas oficinas Kinoforum, registrando tudo com uma câmera digital.
As oficinas Querô, que levam o título do filme de longa-metragem dirigido por Carlos Cortez e baseado em livro do teatrólogo santista Plínio Marcos (1935-1999), são o resultado de um processo que surgiu na preparação do elenco com 40 jovens das comunidades carentes e periféricas da Baixada Santista. Já as oficinas Kinoforum estão em atividade desde 2001 e já trabalharam a temática do cinema com mais de 600 jovens em diversas regiões do Estado de São Paulo, inclusive em Santos.
A vídeo-reportagem é sobre oficinas teóricas e práticas de audiovisual que se propõem a produzir filmes de curta-metragem e documentários em formato digital, procurando resgatar e suscitar interesse pela história e cultural locais, diz o autor. Segundo ele, outro objetivo foi também mostrar que, com poucos recursos, é possível concluir uma ação de ingresso no mundo científico.
A vídeo-reportagem procura mostrar que jovens hoje sem recursos e perspectivas podem ter acesso à tecnologia do cinema digital, diz.
Proprietário da Mundo Cultural, uma produtora de vídeo-reportagens e vídeo-documentários, Oliveira diz ainda que, com o seu trabalho, tentou mostrar como a educomunicação visual pode formar olhares adolescentes menos alineados pela televisão, tornando-os mais críticos e objetivos na busca do conhecimento científico.
Trabalho concluído, Oliveira agora busca obter a aprovação de seu projeto pelo Ministério da Cultura (MinC) por meio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura na categoria mecenato. Faz parte de seus planos aprofundar o projeto em programa de mestrado em universidade pública.
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