Homens e mulheres procuram o par ideal . Durante os últimos oito anos, os leitores da revista literária London Book Review colocavam anúncios desse género na coluna Lonely Hearts. No livro They Call Me Naughty Lola, de David Rose, foram publicadas os melhores e mais invulgares anúncios «amorosos».
O PortugalDiário deixa-lhe aqui algumas dessas mensagens:
«Gosto das mulheres como gosto de um kebab que encontrei depois de uma noite de copos, coberto com demasiada tahini. Sei que te vou abandonar no passeio da vida, mas até lá, és o final perfeito de uma noite perfeita. Homem, 32, raramente produz boas metáforas».
«Lá por me pagares o jantar não significa que vá fazer sexo contigo, embora provavelmente faça. Honestidade não é essencial. Homem oportunista, 38».
«Nem toda a gente que aparece nesta coluna é um travesti sociopata. Se vir um avise-me, que eu esgano-o com o meu soutien. Homem, 56».
«És a Kate Bush? Se sim, escreve a homem obsessivo, 36. Nota: quem não for a Kate Bush escusa de responder a este anúncio».
«Stroganoff. Boysenberry. Frangipani. Palavras que tiveram origem nos nomes de pessoas. Se o teu nome existe no Oxford English Dictionary, fazemos amor. Se não, provavelmente também vamos fazer, mas só te vou querer pelo corpo. Homem com poucas distracções, 32».
«Dezanove anúncios publicados. Apenas uma resposta. Foi a minha mãe a dizer-me para não me esquecer de comprar pão quando vinha da loja de bricolage. Homem, 51».
«Homem maduro, 62, envelheceu com graça, com cabelos brancos, mas sedutor. Bem constituído e activo. Procura senhora que. . . Raios, tenho que fazer chichi de novo».
«Louca na cozinha, chef na cama. Mulher com as prioridades trocadas (37 anos) procura homem que saiba mexer bem a salada».
«Homem, 53. Careca, baixo, gordo e feio procura mulher com miopia e grande apetite sexual».
«O romance está morto. A minha mãe também. Homem, 42, herdou todo o dinheiro.
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