Na Sibéria a expedição paleontológica internacional Yana-201 teria encontrado umas células de mamute que podem servir como material para futura clonagem deste animal pré-histórico, informou o serviço de imprensa da Universidade Federal do Nordeste.
"Em um local único, a 100 metros de profundidade encontramos material rico para pesquisa. É tecido adiposo e macio, cabelo e medula óssea ", disse Semyon Grigoryev, o líder da expedição e pesquisador, especialista em mamutes.
Pela pesquisa já interessou-se o sul-coreano, chefe de Sooam Biotech Foundation, professor Hwang Woo-suk confirmando que as células podem ser usadas para clonar o animal.
Os resultados da expedição serão publicados em breve em prestigiosas revistas científicas e um vídeo detalhado sobre o assunto poderá ser visto no ano seguinte no canal National Geographic, disse um dos participantes.
Na região Ust-Yanskiy, na Yakutia cientistas regularmente têm encontrado restos de animais antigos extintos. No verão de 2010 foram encontrados os restos do famoso mamute ruivo Yuki. Perto estava localizada a carcaça de outros animais antigos — bisões e cavalos. Os cientistas determinaram o sexo dos animais, a sua idade aproximada e a idade das descobertas arqueológicas: por exemplo, verificou-se que Yuka era uma fêmea. Com esses achados tem discutido a idéia de clonagem de animais extintos.
As primeiras tentativas de reviver mamutes foram tomadas na década de 1990, mas falharam. No ano passado, a sua intenção de fazer uma réplica do mamute comunicou o professor Akira Iritan, da Universidade de Kyoto. Estava promovendo para destacar os núcleos celulares de mamute e depois colocá-los em célula-ovo de uma elefante Africana que se tornasse uma mãe de aluguel.
Também o plano de clonar mamute tem o já mencionado, geneticista da Coreia do Sul Hwang Woo-suk, há três anos condenado por desvio de fundos do orçamento e, anteriormente, acusado de plágio. Na Primavera, o Departamento siberiano da Academia de Ciências da Rússia, no entanto, desmentiu a informação de que ao coreano seria fornecido o material biológico da mamute Yuki. Os cientistas russos vão transferi-lo para Universidade japonesa Kinki, onde o problema da clonagem de animais pré-históricos tem sido desenvolvida últimos 15 anos. Em particular, em 2008, os cientistas japoneses foram capazes de clonar um rato que morreu havia 16 anos .
Os mamutes viviam no período Quaternário na Europa, Ásia, África e América do Norte. As principais espécies não eram maiores do que os elefantes modernos, mas a subespécie norte-americana atingia uma altura de 5 metros e um peso de 12 toneladas.
Estes antigos animais desapareceram há 10.000 anos, durante a última Idade do Gelo. Segundo uma versão extinguiram-se provavelmente devido às alterações climáticas do fim da Idade de Gelo. Descobertas mostram também que o ser humano teve papel fundamental sobre a extinção dos Mamutes. A descoberta mostra que o ser humano matou Mamutes para comida, vestimentos, ossos e couro para fabricação de casas.
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