Cuba denuncia plano subversivo dos EUA com uso de sofisticada tecnologia
Havana, (Prensa Latina) Cuba mostrou provas do desenvolvimento de planos pelos Estados Unidos para tentar implantar na ilha sistemas ilegais de comunicação e espionagem com o uso de sofisticada tecnologia.
Dalexis González Madruga, um jovem graduado em Engenharia de Telecomunicações na Universidade "José Antonio Echeverría" foi contratado por agentes norte-americanos para a introdução clandestina de equipamentos sofisticados e a instalação de uma rede.
Um documentário difundido na noite de ontem pela televisão cubana divulgou na própria voz e imagem de quem, em definitivo, se converteu no agente Raúl da Segurança do Estado os passos dados para tentar inclusive viabilizar um sistema que transmitisse diretamente ao Escritório de Interesses dos Estados Unidos em Havana.
Como parte dos projetos milionários financiados pelas diferentes administrações estadunidenses, o objetivo era também poder transmitir mensagens criptografadas com informações classificadas inclusive diretamente a território norte-americano.
Tratavam de utilizar os progressos tecnológicos e os conhecimentos de González Madruga para os intercâmbios de informação e instruções, destinadas estas últimas a facilitar atividades desestabilizadoras dentro do território nacional.
As filmagens fizeram uma recontagem da participação de servidores públicos do Escritório de Interesses em reuniões com elementos contrarrevolucionários para transmitir ordens dos Estados Unidos e também registraram as atividades que encomendaram e teve que realizar González.
O jovem engenheiro cubano mostrou a forma como entraram no país antenas especiais, peças e outros objetos destinados ao fim assinalado, mascarados como artigos esportivos e aproveitando uma competição de surf efetuada na ilha.
Revelou que lhe foi atribuído pelos conspiradores o nome de Alejandro, assim como os lugares onde teve que ir para recolher os envios levados por viajantes procedentes dos Estados Unidos.
Ao dar-me conta de quais eram as intenções contra meu país, converti-me para eles no agente Alejandro, mas na realidade fui o agente Raúl da Segurança do Estado, destacou.
O documentário recorda o trajeto desse tipo de atividade conspirativa contra Cuba desenvolvida desde a década de 60 pelos Estados Unidos e seu financiamento oficial, incluindo as milionárias quantias de dinheiro atribuídas a esse fim pela atual administração.
http://www.patrialatina.com.br/editorias.php?idprog=76f1cfd7754a6e4fc3281bcccb3d0902&cod=7400
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