Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Ceará e Bahia terão incrementos no setor de pesca e aqüicultura. O incentivo foi firmado em acordos de cooperação entre o governo brasileiro, Noruega e o Reino Unido.
Com o Reino Unido, a expectativa é a troca de conhecimentos científicos. "O objetivo é nós elaborarmos projetos para as universidades federais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Ceará e para a Bahia Pesca - programa de desenvolvimento do governo baiano. O acordo prevê a elaboração de projetos de laboratório com sistema de recirculação, diz o ministro da Aqüicultura e Pesca, Altemir Gregolin.
A expectativa é que o Rio de Janeiro receba a extensão de um instituto de pesquisa norueguês. Já existe um acordo deles com a Petrobras em outras áreas, e então é possível que abram um escritório com ações em aqüicultura e pesca no Brasil, afirma Gregolin.
Parceria - Entre as experiências que serão trocadas com o Brasil, está a produção de salmão em tanques-rede. "A Noruega é um dos países que tem maior tradição na aqüicultura e também na pesca. Eles produzem salmão em tanque-rede há mais de quarenta anos, diz Gregolin.
Outra cultura que deve ser compartilhada é a do bacalhau. Atualmente o Brasil ainda é importador de bacalhau. Em março deste ano foi assinado o primeiro acordo sobre pesca entre Brasil e Noruega. Nesta vinda, nós assinamos quatro acordos de cooperação com instituições de pesquisa da Noruega. São termos desses institutos com o Ministério da Pesca, com a Embrapa Aqüicultura e Pesca, e também envolvendo as universidades brasileiras".
A missão brasileira foi composta por 22 pessoas, entre representantes do governo, professores, representantes de entidades vinculadas à pesca e aqüicultura e empresários. "Pretendemos estimular a cooperação nas áreas de captura, cultivo, construção de embarcações e, principalmente, na assistência técnica e pesquisa aproveitando a larga experiência da Noruega nessa área", afirmou Gregolin.
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