O governo dos EUA reportou 20 casos confirmados de gripe suína A/H1N1 (8 em Nove Iorque, 7 na Califórnia, 2 em Texas, 2 em Kansas e 1 em Ohio). Só um caso requeriu hospitalização, e o doente já teve alta. Na generalidade, a doença se manifestou com sintomas ligeiras de gripe.
Porém, no México, casos foram reportados em 19 dos 32 estados do país e pelo menos 20 pessoas morreram do vírus. Há 61 outras mortes ainda a serem investigados e 1.300 pessoas se apresentaram nos hospitais desde meados de Abril com sintomas de gripe.
Na Nova Zelândia, um grupo de 10 estudantes tiveram resultado positivo depois de realizar testes.
Na Espanha, três pessoas que estiveram de férias no México e que desenvolveram sintomas de gripe estão sob observação. Em França, há relatórios não confirmados de dois casos de gripe suína e em Israel, um homem de 26 anos está a realizar testes após reportar sintomas de gripe. Todos os casos se registaram em pessoas que tinham estado no México.
O Director-Geral da Organização Mundial de Saúde declarou no Sábado que o evento é Emergência de Saúde Pública de Escala Internacional. Já houve surtos nos EUA, América Latina, Reino Unido, Suécia, Itália, Quénia e Leste da Ásia (RP China e Japão).
Qual é a gravidade desta situação?
A OMS não instituiu quaisquer restrições quanto a viagens nos países onde a ocorrência foi confirmada e fora do México, os sintomas não ultrapassam os de um surto de gripe sazonal. Normalmente o vírus é transmitido directamente após contacto com porcos mas transmissão entre seres humanos já foi registada.
A OMS adverte que é provável que a maioria das pessoas que entrem em contacto com o vírus não terão qualquer imunidade. A OMS considera porém que o mundo está bem preparado para uma pandemia depois de muitos anos a observar a gripe das aves. Especialistas confirmam que tratamento com medicamentos anti-virais deverá ser eficaz contra o tipo H1N1.
Timofei BYELO
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