O conceito de 'regular', definido pelo estudo, é de pelo menos uma vez por semana durante seis meses.
Os pesquisadores estudaram os efeitos dos níveis de radiação sobre diferentes partes do cérebro, comparando 322 pessoas que sofrem dos três tipos mais comuns de tumores cancerígenos - glioma, meningioma ou adenoma pituitário - com 683 pessoas sadias.
De acordo com o professor Naohito Yamaguchi, da Universidade Médica de Mulheres de Tóquio, o principal desafio "foi analisar com precisão quanto de radiação as diferentes partes do cérebro recebiam".
A equipe estudou as radiações emitidas por 76 tipos diferentes de telefones móveis. "Após isso, analisamos como elas podiam afetar diferentes zonas do cérebro", indicou o professor Yamaguchi.
De acordo com ele, o estudo não indicou nenhuma relação significativa entre o uso do telefone celular e o câncer.
Esses resultados, contudo, ainda se mostram contraditórios.
Um estudo realizado em Israel indicou que as radiações emitidas pelos telefones portáteis aumentavam claramente os riscos de câncer das glândulas salivares nos utilizadores freqüentes (22 horas por mês).
Outro estudo, efetuado na França, indicou igualmente a possibilidade de um aumento do risco de glioma para "os grandes utilizadores", assinalando em contrapartida que o uso regular, pelo menos uma vez por semana, "não está associado a um aumento do risco".
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