O navio russo Svitser Korsakov foi atacado na sexta-feira (01) por um barco pirata no Golfo de Aden , a poucas milhas da costa da Somália. Toda a tripulação , dois britânicos e quatro russos, se encontram sequestrados. A notícia foi divulgada em domingo pelo serviço de resgate da ilha russa de Sakhalin ( Extremo Oriente), para onde se dirigia o rebocador e as autoridades russas pediram a ajuda à Otan , que supostamente patrulha a zona.
Graças a um GPS se conhece que o barco russo segue o rumo ao porto de Mogadiscio. A alarma foi feita por outro rebocador russo Svitser Busse, e seu capitão assegura ter visto em arredores um navio de guerra da Otan. . Duas embarcações russas partiram do porto de São Petersburgo e se dirigiam à ilha de Sakhalin , onde haviam sido fretadas para participar nas obras do projeto de extração de petróleo e gás Sakhalin-2.
Tinham previsto efetuar uma escala técnica em Singapura. Segundo a agência Ria-Novosti , o capitão de Svitser Korsakov, cidadão da nacionalidade britânica , teve tempo para informar por telefono o que ocorria a empresa que freta o barco , localizada em Copenhague. Logo depois o contato com tripulantes foi perdido.
Segundo Ria-Novosti as conversações com piratas sobre a libertação dos reféns e devolução do navio já começaram . Entretanto , o porta voz da Marinha russa , Igor Dygalo, manifestou ontem que nas águas do golfo de Aden não se encontra nenhum navio militar russo.
Dygalo explicou que de acordo com a Convenção da ONU sobre navegação marítima de 1982 , o navio militar , seja do pais que seja, que se encontre mais cerca do lugar onde foi cometida uma ação pirataria , deve proceder a deter a nave atacante. Dygalo confirmou que Otan foi informada sobre incidente e foi solicitada sua ajuda.
Segundo o ponto da vista oficial russa, tais incidentes demonstram que há uma justificação à presença da Marinha russa nas águas internacionais, restabelecida recentemente depois da larga pausa aberta após a desintegração da União Soviética, disse Dygalo.
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