Os ativistas do primeiro parada gay em Moscou no ano passado enviaram ontem (29) uma reclamação contra a Rússia ao Tribunal Europeu em Estrasburgo quanto à violação dos direitos das minorias sexuais na Rússia eproibição da nova manifestação, macada pelos organizadores para finais de 2006.
Os gays russos exigem a compençãção de 20 mil euros.
Comentanto a notícia, o prefeito de Moscou, Yuri Luzhkov disse ontem que nunca permitirá uma parada gay na cidade, um evento que classificou de "satânico.
Yury Luzhkov justificou a proibição dizendo que a manifestação poderia gerar violência.
"Existe uma pressão sem precedentes sobre Moscou para que uma parada gay seja realizada aqui. Isto pode apenas ser descrito como um ato de satã. Nós não permitimos a a parada (no passado) e não vamos permiti-la no futuro " ,disse.
Luzhkov culpou grupos que, segundo ele, estariam recebendo dinheiro do Ocidente para propagar "este tipo de iluminismo" na Rússia.
Em seu discurso no maior fórum ortodoxo do mundo, o Rozhdestvenskiye tchtenia (Leituras de Natal), nesta segunda-feira, o prefeito disse que sempre defenderá os valores tradicionais.
Os ativistas gays alegam que as autoridades russas lhes estão negando direitos humanos fundamentais ao proibir a passeata.
Manifestantes que ignoraram a proibição e participaram de uma parada gay realizada na cidade no ano passado foram detidos pela polícia.
Grupos de homossexuais no país estão divididos sobre a realização da marcha neste ano.
Alguns argumentam que fazer a passeata pode trazer efeitos negativos para o movimento gay na Rússia.
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