Ontem à noite na Rússia foi declarado o estado de alerta após as autoridades do país terem sido informadas por fontes oficiais estrangeiros sobre o perigo de um ataque terrorista no transporte público, informou a televisão russa por todos canais, citando o comunicado do Centro anti-terror.
O Serviço de Segurança Federal( FSB) russa recebeu informações "vindas de parceiros estrangeiros sobre a possibilidade de um ato subversivo terrorista acometer o transporte terrestre e metrô".
O chefe do Serviço de Segurança Federal e do Centro anti-terror, Nikolai Patrushevdo, ordenou às forças anti-terror o alerta máximo e chamou reforços para prevenir qualquer ataque, informa o comunicado. Os detalhes sobre a natureza do possível ataque não foram desponibilizados.
Não foi informado qual país informou a Rússia sobre o perigo de um ataque terrorista. A Rússia integra a liga dos países contra o terrorismo em todo o mundo, inclusive com os Estados Unidos.
A declaração não apontou se o ataque estaria limitado a uma localização particular na Rússia, onde algumas cidades têm sistemas subterrâneos, como o do metrô. A segurança foi reforçada em toda a extensão do sistema subterrâneo e inclui um crescente número de equipes com cães farejadores, informou um oficial da polícia de Moscou à agência de notícias RIA-Novosti. Começou a evaquação dos carros estacionados perto das estações do metrô.
O alerta foi recebido pelo Centro de Operações Federais, que está sob o comando do Comitê Anti-terrorismo, órgão criado pelo presidente Vladimir Putin no ano passado.
Foram registradas a ocorrência de algumas bombas no sistema subterrâneo de Moscou e no transporte terrestre da capital e em alguns locais durante mais de 12 anos de conflitos com freqüência na Chechênia islâmica. Guerrilleiros da Chechênia e de outras partes do sul da Rússia e Cáucaso reivindicaram a maior parte dos ataques terrorista que já aconteceram no país.
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