O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia informou ontem (26) a noite que, ao que tudo indica, apesar de todas as providências tomadas, os funcionários da Embaixada russa sequestrados no Iraque tiveram um fim fatal.
"É com grande pesar que o pior aconteceu aos empregados raptados da embaixada russa no Iraque, apesar de todos os esforços e medidas tomadas para os resgatar", disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros, numa declaração .
Sejam quais forem as palavras de ordem e os motivos religiosos esgrimidos pelos terroristas, eles não são seres humanos, não têm honra nem consciência, nem religião acentua a declaração.
O grupo extremista Conselho Consultivo de Mujehideens, que havia reivindicado o sequestro de quatro russo em 3 do corrente em Bagdá, anunciou domingo sua execução. São Fiodor Zaitsev, secretário da Embaixada, e Rinat Agliulin, Anatoli Smirnov e Oleg Fedosseev, do pessoal técnico da missão.
Moscou exortou ao Governo do Iraque e às forças aliadas responsáveis pela segurança nesse país a enviarem todos os esforços para que os criminosos náo fujam ao merecido castigo.
" Nesta hora difícil, é forçoso reconhecer que o Iraque se tornou palco de ação dos terroristas que provocam sofrimentos, em primeiro lugar, para o próprio povo iraquiano. Para evitar novas tragédias semelhantes e para que o Iraque recupere a estabilidade, é necessário alcançar a concórdia nacional e reunião de todos os Iraquianos, sejam quais forem sua origem étnica e o credo religioso" acentuou a Chancelaria russa.
Em Estrasburgo, o presidente do plenário, René van der Linden, afirmou que o comunicado da morte dos refens revela mais uma vez a lógica sangrenta do terrorismo, que condena em nome da assembleia.
Desde a invasão do Iraque pelos Estados Unidos, em 2003, foram raptados mais de 200 estrangeiros. Pelo menos 55 foram executados pelos sequestradores.
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