O grupo parlamentar da organização da segurança e da cooperação na Europa passou uma declaração que iguala os papéis da Alemanha Nazi e a União Soviética em começar a segunda guerra mundial.
A declaração pede que o dia 23 de Agosto seja um dia de lembrança para as vítimas de estalinismo e nazismo. Nesse dia em 1939, os dois estados assinaram um pacto que dividiu Europa Oriental entre eles. A declaração da OSCE passou sexta-feira apesar da desaprovação da Rússia.
Moscovo acusou os países ocidentais da tentativa de falsificar a história e de suavizar os sacrifícios feitos pelos sovietes em derrotar os Nazis. A definição podia complicar esforços entre o oeste e a Rússia para comemorar o 70º aniversário do começo da Segunda Guerra Mundial este ano.
Nota editorial
Para começar, a guerra referida se chama a Grande Guerra Patriótica, por uma razão muito simples: mais que 26 milhões de cidadãos soviéticos fizeram o último sacrifício, derramando seu sangue para que o resto do mundo pudesse viver em liberdade e fora do jugo do Fascismo.
Basta ver os horrores perpetrados nos campos de concentração para ver a letente maldade daquele regime que pertence mais aos anais da psiquiatria do que em qualquer registo histórico.
De cada dez baixas entre o Wehrmacht (Forças Armadas da Alemanha), nove morreram na frente leste. Noventa por cento dos tropas fascistas foram mortos pelos Soviéticos e esses 26 milhões de pessoas perderam as suas vidas para que o Ocidente pudesse rotular o seu esforço como igual aos Nazistas?
Se não fosse tão insultuoso, dava vontade de rir, por ser tão absurdo. Não reconhecer o enorme valor do esforço soviético em derrotar o fascismo é um profundo insulto à memória destes mulheres e homens soviéticos.
Que vergonha!
Timothy BANCROFT-HINCHEY
Director e Chefe de Redacção
PRAVDA.Ru
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