O ETANOL E NOSSO

Primeiramente, o presidente do País de Todos, Lula se comparou a Juscelino Kubitscheck dizendo que como ele possuía muita paciência, embora segundo o depoimento da filha de JK, seu pai era muito impaciente. Felizmente Lula não prometeu 40 anos em 4. Parafraseando Êlio Gaspari, todos os presidentes, inclusive Lula, querem ser JK, quando crescerem.

Lula agora, comparou-se a Getúlio Vargas, não deixando a vida para entrar na historia como aliás, havia sugerido que Lula o fizesse, o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silvas, mas como Getúlio declarou que o petróleo era nosso, Lula declarou que o biocombustível também era nosso.

È de se admirar, contudo, a importância que Lula dá ao biodiesel, pois este combustível é apenas adicionado ao diesel a fração de 2 por cento que é insignificante levando-se em conta a real finalidade do combustível que é a redução da emissão de gases poluentes na atmosfera, mas os ambientalistas não devem desanimar, póis a fração de 2 por cento será administrada até 2013, após esta data, teremos uma enorme contribuição para o meio ambiente,, pois será obrigatória a adição da impressionante fração de 5 por cento.

Talvez não seja de todo admirável assim, pois o biodiesel, ao contrário do etanol que se iniciou no governo Geisel, além de ser nosso, é também do PT, pois sua efetiva produção iniciou-se neste governo. Lula também está contente ao constatar que os líderes do mundo estão interessados no biodiesel. Entre eles está o presidente dos EUA, George W. Bush que,declarou que o povo de seu país é “viciado em petróleo” e ele, ao contrário de Lula, sabe o que significam 2 por cento, além disso, entre estar interessado e executar, há uma enorme distância. Lula, por exemplo, estava interessado em criar 10 milhões de empregos.

Bush, a propósito, não necessita, ao menos por enquanto, preocupar-se com questões ambientais, pois a estação de furacões já passou e só os habitantes do sudeste do país, principalmente os moradores de Nova Orleans, lembram-se do furacão Katrina. Bush, agora, tem que se preparar para a “blitzkrieg” contra o Irã.

De qualquer forma, se o governo brasileiro fosse ambientalmente responsável, investiria pesadamente na produção do etanol, pois é este combustível que significaria a redenção do mundo com o meio ambiente, muito embora seja apenas uma utopia, pois ao menos nos próximos 50 anos ainda teremos o petróleo como fonte primeira de energia. Além da importância ambiental do etanol, há ainda a biomassa, proveniente do bagaço de cana, como fonte de energia .

Infelizmente, para o meio ambiente, é mais lucrativo investir-se na produção de açúcar que na de álcool e,mesmo com a safraA recorde de cana de açúcar, houve uma crise no abastecimento de etanol O governo poderia solucionar este problema dando aos assentamentos de sem-terra, condições para a produção de cana deaçúcar, especificamente pra a produção de álcool ou a implantação de fazendas federais.

O etanol que é o que realmente deveria interessar ao presidente, está interessando a segmentos importantes da sociedade internacional como os multimilionários donos do Google, Larry Page e Sergei Bin e o também multimilionário dono da Microsoft, Bill Gates, o que pouco significa, pois se não houver uma mobilização mundial entre as lideranças em favor do etanol, com a implementação de legislação competente e talvez benefícios fiscais, pouco adiantará o esforço privado.

Obviamente que o mundo e até algumas lideranças, está cada vez mais preocupado com a obtenção de fontes alternativas de energia, mas o petróleo ainda continuará por várias décadas a ser a fonte primeira de energia o que se torna compreensível, do contrário, teríamos um colapso do sistema financeiro mundial e homens como o presidente venezuelano, o chacal Hugo Chavez, nada teriam para financiar suas megalomanias. A propósito, seria interessante que o Presidente Bush investisse em combustíveis como o etanol, dessa forma ele, além de melhorar sua posição com os ambientalistas estaria tirando o suporte financeiro de seus inimigos como o próprio Chavez e também o seu mais recente desafeto, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad.

José Schettini Petrópolis BRASIL

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