Na noite de anteontem um tiroteio entre policiais militares, um investigador e assaltantes acabou na morte do pedreiro Juscelino Dias Ribeiro, de 28 anos, atingido por duas balas perdidas na zona leste de São Paulo. O caso se tornou mais um episódio na guerra entre as polícias. Os homens das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) afirmam que o policial civil estava dando cobertura a ladrões que roubaram um EcoSport. O investigador Horácio Barros, de 34 anos, diz que os PMs agiram com excesso e tentaram matá-lo. O pedreiro foi baleado no abdome quando o ônibus em que viajava cruzou a linha de tiro entre policiais e bandidos.
Meia hora antes, o empresário Luis Carlos Gomes, de 53 anos, estava saindo de seu EcoSport quando foi roubado por quatro ou cinco bandidos na Vila Guarani, na zona sul. O empresário chamou a polícia. Os policiais da Rota 91409 receberam a informação sobre o roubo pelo rádio e anotaram a placa do EcoSport. Quando estavam no cruzamento das Avenidas do Oratório e Adélia Chohfi, em São Mateus, ligaram a sirene e saíram atrás dos ladrões. ?Eles aceleraram o EcoSport e aí apareceu o Palio, que entrou na nossa frente, tentando impedir a abordagem?, diz o sargento Maurício Febrônio de Carvalho, de 38, que comandava a equipe da Rota. Segundo ele, o EcoSport e o Palio fizeram manobras bruscas e até subiram na calçada para tentar escapar.
Na Avenida Adélia Chohfi com o Largo de São Mateus, o EcoSport furou o semáforo, mas o Palio ficou preso. Segundo o PM, o investigador, que estava no banco do passageiro do Palio, atirou em direção aos policiais, que revidaram. Ao mesmo tempo, os ladrões bateram o EcoSport e desceram atirando. Os ocupantes do Palio tentaram fugir, mas não conseguiram porque um pneu estava furado. Só, então, se entregaram. Segundo o policial civil, ele estava no carro com um amigo quando o EcoSport bateu no Palio e fugiu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte A Tarde On Line
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