Os comissários da Segurança, Franco Frattini, da Saúde, Markos Kyprianou, e das Relações Exteriores, Benita Ferrero-Waldner, sublinharam em conferência de imprensa que cerca de oito mil pessoas morrem anualmente na UE devido ao consumo de drogas. Além disso, há pelo menos 20 mil que morrem de forma indirecta devido às drogas, como as vítimas de sida contagiadas através de seringas.Entre três e 3,5 milhões de pessoas utilizaram cocaína em 2005 na UE e 1,5 milhões eram consumidores habituais, enquanto a canabis é usada por cerca de 12 milhões de pessoas, com 8 por cento dos jovens a fazerem-no regularmente. Os toxicodependentes apresentam uma taxa de mortalidade 20 vezes superior à da população normal e o problema é especialmente grave nas prisões, onde entre 22 e 88 por cento dos detidos, dependendo do país e da cadeia, são consumidores habituais.
Para tentar combater este problema, a Comissão propôs hoje estruturar de forma mais sustentada o diálogo entre a UE e as organizações activas nesta área, por considerar que a melhor forma de lutar contra o consumo e tráfico de estupefacientes é o envolvimento da sociedade civil. Há alguns anos que a UE adoptou uma estratégia visando completar a acção dos Estados membros em matéria de prevenção e de redução de riscos, mas estas políticas mantêm-se sobretudo nacionais. Finalmente, no plano internacional, a UE apoiou em 2005 com cerca de 500 milhões de euros projectos de desenvolvimento alternativo no Afeganistão (de onde provém a heroína) e sobretudo na região dos Andes, para reduzir a produção de coca.
A fonte é SIC
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