Cientistas dos Estados Unidos anunciaram um avanço tecnológico sem precedentes ao desenvolver um laser cuja potência equivale a 100 vezes o consumo elétrico de toda a Terra. O feito, realizado por uma equipe de físicos experimentais, pode abrir caminho para uma nova era na manipulação da matéria, testes de fusão nuclear e até estudos sobre a estrutura do espaço-tempo.
O laser, batizado provisoriamente de “Titan-X”, foi criado em um laboratório especializado em física de alta energia e usa pulsos ultracurtos com intensidades concentradas em escalas quase inimagináveis. A potência registrada durante os testes foi medida em exawatts, uma unidade de medida raramente utilizada, que equivale a um quintilhão de watts. A revelação foi feita com exclusividade pelo site Farmingdale Observer.
Segundo os responsáveis pelo projeto, o sistema opera com tecnologia de amplificação óptica ultrarrápida, baseada em cristal de titânio-safira, que permite atingir níveis de energia concentrada em lapsos de tempo inferiores a um trilionésimo de segundo. Em termos práticos, isso significa que a energia liberada é tão intensa que pode replicar, em escala laboratorial, as condições físicas de estrelas, explosões solares ou até do Big Bang.
Os pesquisadores enfatizam que, apesar da potência colossal, o sistema é projetado para funcionar de forma controlada e segura. A energia envolvida é liberada em pulsos minúsculos, e não de forma contínua, o que impede efeitos destrutivos imediatos. Além disso, o laser é mantido em ambientes de contenção com blindagens especiais que evitam qualquer interferência externa.
Entre as aplicações práticas em estudo estão o uso do laser para iniciar reações de fusão nuclear limpa, um dos principais objetivos da ciência energética atual. Também há projetos para utilizar o sistema em pesquisas sobre materiais supercondutores, simulações de buracos negros e aceleração de partículas sem a necessidade de túneis gigantescos como os do CERN.
Especialistas independentes apontam que o Titan-X coloca os EUA na vanguarda de uma corrida tecnológica estratégica. A possibilidade de manipular forças físicas em escalas tão extremas pode ter repercussões não apenas científicas, mas também geopolíticas. A tecnologia, se aplicada com fins militares, por exemplo, poderia ser usada para desenvolver armas de energia dirigida com capacidades sem precedentes.
Contudo, a equipe por trás do projeto insiste que o foco permanece científico. “Nosso objetivo é entender os limites da física conhecida”, afirmou o coordenador do laboratório em coletiva de imprensa. “Estamos entrando em uma área onde a matéria, a luz e o tempo se comportam de maneiras que ainda não compreendemos completamente.”
Por ora, o Titan-X permanece em fase de calibração e testes. Mas o simples fato de sua existência já está atraindo delegações de cientistas de diversos países, todos ansiosos para testemunhar o que pode ser o primeiro passo rumo a uma nova era da física moderna — uma era em que o impossível começa a ser testado com luz.
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