Bolsonaro ameaça a vida no Amazonas, denúncia ex-presidenta
Brasília, 29 jul (Prensa Latina) A ex-presidenta brasileira Dilma Rousseff (2011-2016) denunciou a devastação na Amazônia com a complacência do governo de Jair Bolsonaro, que impõe hoje ao país a desregulamentação da proteção ambiental.
'A destruição dos instrumentos de política ambiental e indígena, o desmantelamento da vigilância, a incitação à violência caracterizam os verdadeiros crimes contra os povos de Brasil, o meio ambiente, a preservação da Amazônia e a soberania nacional', indica Rousseff em uma nota amplificada por meios jornalísticos.
Precisa que o Governo impõe ademais a destruição da política de reservas indígenas e ambientais, a indiferença para o Código Florestal e a lei de terras.
Comenta a história de capa do diário The New York Times deste domingo que destacou o aumento desenfrenado da desflorestação no Amazonas.
Remarca que em seu estilo pessoal, com declarações cheias de frases grosseiras, Bolsonaro 'tem justificado enfaticamente, nos últimos dias, o processo de desflorestação e a redução da supervisão mediante o qual seu governo tem estabelecido explicitamente a selva amazônica na direção da devastação'.
Em tão pouco tempo, agrega o texto, 'os resultados são aterradores, causam assombro mundial e deveriam preocupar a todos os brasileiros'.
O desmatamento na Amazônia aumentou em 88 por cento em junho em comparação com o mesmo período do ano passado, quando as taxas já eram más, pois o Governo de Michel Temer tinha iniciado a paralisia e o desmantelamento da vigilância ambiental e a proteção da população indígena.
Ao citar novamente ao The New York Times, a ex-presidenta assegura que 'com a eleição de Bolsonaro, um populista que foi pessoalmente multado por violar as normas ambientais, Brasil tem mudado substancialmente de rumo, evitando os esforços para reduzir o aquecimento global e preservando a maior selva tropical do mundo'.
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