Exército tem simulador nacional de guerra electrónica

O Exército Brasileiro incorporou nesta semana um sistema produzido por uma empresa de tecnologia da informação para preparar as defesas contra ameaças virtuais aos sistemas computadorizados brasileiros.

O Simulador Nacional de Operações Cibernéticas (Simoc) cria e planeja treinamentos em um ambiente de rede. A ferramenta está inserida nos pilares da Estratégia Nacional de Defesa no que diz respeito ao desenvolvimento de equipamentos e plataformas de guerra eletrônica.

Hackers - O sistema foi criado com base em experiências internacionais, segundo o comandante do Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica (CCOMGEX), general Antonino dos Santos Guerra. O programa, que custou R$ 5 milhões, permite a emissão de relatórios técnicos com o andamento de todas as operações realizadas no ambiente virtual. O simulador nacional é flexível, pois possibilita a criação de cenários de guerra eletrônica. Isso não acontece com os outros equipamentos do gênero no exterior, que trazem cenários já fixos.

No ano passado, 24 oficiais superiores do CCOMGEX realizaram curso de seis meses onde operaram o Simulador Nacional de Operações Cibernéticas e estão, assim, capacitados para atuar contra as ameaças virtuais do país.

Entre elas estão hackers e grupos que se organizam para atacar sites e chamar atenção para causas específicas, além de crimes, espionagem e guerra cibernética. Para este ano, está previsto mais um curso, mas desta vez com uma turma de sargentos do Exército.

 

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