A causa da morte do percussionista da Banda Eva, Fabrício Scaldaferri, o Fafá, ainda não tem causa confirmada laboratorialmente, noticia Diário do Nordeste. Porém o Fáfá que teve diagnosticado quadro de infecção generalizada no fim da tarde de terça-feira (24) antes de se sentir mal comeu ostras na praia. As autoridades sanitárias da Prefeitura de Salvador faz alerta sobre cuidados com o consumo de frutos do mar no Litoral da cidade .
Nas praias do litoral do Ceará, principalmente em Fortaleza e Região Metropolitana, é muito comum o consumo deste tipo de alimento nestas condições, tanto em barracas de praia, quanto em restaurantes e até mesmo comercializados por vendedores ambulantes.
Gerente em exercício da Célula de Vigilância Sanitária (Cevisa), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Nadja Bandeira diz o risco está justamente no hábito de consumir a ostra crua, pois ela funciona como um filtro de impurezas, podendo conter tanto bactérias quanto toxinas produzidas por bactérias ou algas.
Ainda segundo suas informações, as toxinas podem se formar tanto na ostra como no organismo de quem as consome e não é o limão que vai evitar isso, pois trata-se de uma substância ácida à qual algumas bactérias podem ser sensíveis, mas nem todas.
Nadja, que é especialista em Bromatologia (ciência que estuda os alimentos), pelo Instituto Adolfo Lutz, informa que, quanto maior a quantidade de bactérias e toxinas, maior o dano à saúde e risco de morte.
Dessa forma, ela reitera que não é aconselhável ingerir nenhum tipo de marisco cru ou mal cozido, principalmente ostras. É necessário que a temperatura chegue a 60 graus centígrados no interior do alimento para a eliminação dos riscos, esclarece.
Nadja lembra, também, que o risco de contaminação com o vibrião da cólera, muito compatível com a água salgada, ao contrário do que se imagina, ainda existe. Outro risco, no caso das ostras, está na contaminação por metais pesados, que podem causar câncer em médio e longo prazos.
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