Um tapete quase contínuo formou-se no últlimo final de semana ao longo de vários quilômetros do Rio dos Sinos, na região da Grande Porto Alegre. Eram peixes apodrecendo lentamente. Até ontem, 30 toneladas de peixe havia sido retirada das barreiras de contenção. O trabalho deve durar três dias.
"Há peixes agonizando. Por isso nosso esforço concentrado de retirar esses peixes mortos para que eles não sejam um agravante do processo de contaminação que já existe no rio", afirma o diretor-técnico da Fepam, Jackson Muller.
Técnicos ambientais ainda não sabem o que provocou a morte de toneladas de peixes. Para tentar descobri-la, amostras de água de diferentes pontos do rio foram coletadas. A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) intensificou o trabalho em um riacho onde se suspeita que tenha começado o envenenamento. Já a polícia abriu inquérito para investigar o crime ambiental.
Os técnicos também vistoriaram 35 empresas suspeitas de terem despejado resíduos tóxicos no rio. As equipes investigam curtumes, indústria de alimentos, de produtos químicos e de reciclagem de lixo que funcionam na região, comunicou Pernambuco.com.
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