Antes que invadam a Líbia...

 

Antes que invadam a Líbia...

Este excelente artigo foi postado por Pedro Porfírio na véspera da invasão da Líbia, quarta-feira dia 17 de Março (a invasão foi no dia 19, o mesmo dia que a invasão do Iraque). "Os "civis" servis aos donos do mundo exibem seus tanques "inofensivos". Como eles fracassaram, as grandes potências vão mandar bala"...vamos recuar duas semanas e refletir...

Antes que as potências ocidentais invadam a Líbia e se apossem do seu petróleo

Eu não sei o que será da Líbia nas próximas horas. Mas lamento profundamente que os governos pusilânimes com assento no Conselho de Segurança da ONU tenham cedido às pressões da França, Inglaterra e Estados Unidos, aprovando uma resolução que permite tudo, inclusive a intervenção militar, para o gáudio dos senhores das armas desse ocidente decadente e sem pudor.

Governantes pusilânimes e graneiros abrem caminho para a intervenção estrangeira, já que o levante fracassou


Eu não sei o que será da Líbia nas próximas horas. Mas lamento profundamente que os governos pusilânimes com assento no Conselho de Segurança da ONU tenham cedido às pressões da França, Inglaterra e Estados Unidos, aprovando uma resolução que permite tudo, inclusive a intervenção militar, para o gáudio dos senhores das armas desse ocidente decadente e sem pudor.


Falar de zona de exclusão aérea é balela, é eufemismo típico de quem não tem o menor recato e acha que tem algum mandato divino para meter o bedelho no país dos outros, sobretudo quando esse país dos outros é um reservatório incomensurável de petróleo.


Petróleo maldito que subiu mais ainda à cabeça dos donos do mundo com esse fiasco da energia atômica no Japão, em função do qual governantes volúveis estão aterrerizados e anunciando um brake em seus programas nucleares.


A triste verdade é que o mundo está nas mãos de  medíocres incompetentes, reles prepostos de interesses econômicos, figuras sem vergonha, sem compromissos com seus povos, sem o mínimo de espírito público e de patriotismo.


Esses títeres da ditadura invisível de matriz sionista são de tal forma levianos que tratam das coisas do mundo como se tratassem de suas ambições pessoais, representando uma farsa grosseira e de curto prazo, da qual querem sair com a conta bancária recheada de ouro em pó, garantindo vida mansa para suas próximas gerações e para o entorno corrupto de devassidão, segundo o modelo do dono da Itália, o premier tarado que não livra a cara nem das menininhas.


É muito fácil para os governantes desses países  decidir jogar suas máquinas mortíferas sobre os povos mais fracos.  Difícil será saber quanto cada governante embolsou para endossar a intervenção bélica na Líbia.


Essa agressão é o cúmulo da manipulação desonesta do que há de verdade lá, no norte árabe da África. População civil é quem? O magote de generais e coronéis que desertaram com seus arsenais de armas pesadas, tanques, aviões e tudo o mais que um exército tem direito, os buchas de canhão armados que foram seduzidos pelas promessas pecuniárias das potências ocidentais? Quer conferir, vai ao Google e pede imagens dos "rebeldes" líbios.


Por que esse mesmo Conselho de Segurança não deu um pio sobre as matanças no Bahrein e no Iêmen? Nesses dois países, como no Egito e na Tunísia, os opositores não estão armados. Lá, sim, massacram civis indefesos com a ajuda de tropas estrangeiras. E, no entanto, como a monarquia do Bahrein e o governante do Iêmen são propinados pelos maiorais do petróleo, nem a mídia, nem os governantes do Ocidente hipócrita, moveram uma palha em socorro dos civis de lá.


Quando Bin Laden mandou derrubar as torres gêmeas, os branquelos de olhos azuis tremeram nas pernas e passaram algumas semanas tão traumatizados que as casas de coito deram férias coletivas a suas coitadeiras, enquanto os lares passaram a ter um índice de disfunção erétil jamais registrado.


Esses governantes que agora se aliam ao mesmo Bin Laden para pôr a mão no petróleo líbio e depois meter um pé nas nádegas dele, sabem que são fortuitos. E que precisam se arrumar, mas se arrumar com tanta grana suja que deixam no chinelo nossos meliantes conhecidos.


Não sabem que, com isso, estão levando ainda mais ao descrédito e desnudando o decantado modelo "democrático". Democracia é o quê? É a alternância no poder de prepostos dos mesmos interesses privados insaciáveis, todos a serviço da manutenção dessa pirâmide social perversa, dessa sujeição do mundo à hegemonia sionista que está no cerne da ditadura invisível que manda no mundo?


Que faz do mulato Barack Obama o expoente de última geração do cinismo e do estelionato político? Que faz de Nicolas Sarkozi, matador de emigrantes, um doidivanas que pegou grana de Kadhafi para fazer sua milionária campanha presidencial e agora está empenhado numa desesperada queima de arquivo?


Pode ser que você esteja irremediavelmente envenenado por essa mídia abutre, que recorre a epítetos diversionistas. Que desvia o foco das realidades, para imobilizar o mundo diante da pirataria colonialista. É possível que você não perceba a gravidade de países poderosos atacarem outros mais fracos  para apropriarem-se de suas riquezas, como aconteceu no Iraque, com aquela história mentirosa de que Saddan Hussein estava produzindo armas químicas.


A essa altura, aviões de alto poder letal devem estar enfileirados na base italiana da Cecília, se é que já não começaram a castigar a Líbia. É o que sobra para os interesses coloniais que bancaram o levante fracassado e agora deixarão cair a máscara junto com suas bombas mortais.


Mesmo assim, acho que não será moleza a conquista das jazidas petrolíferas da Líbia. Digam o que disserem, mas o coronel Muamar Kadhafi tem demonstrado incrível liderança sobre seu povo, coragem, competência militar e, quem sabe, resistirá vitorioso à intervenção estrangeira e com seus amiguinhos internos.


Porque a vitória militar estrangeira lá é um golpe que afeta a todos os países soberanos, em especial, os que têm petróleo, como o Brasil, que Obama agora que capturar na maciota.

Pedro Porfirio

http://www.porfiriolivre.info/

Antes que as potências ocidentais invadam a Líbia e se apossem do seu petróleo

 

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