Igor Gubkin condenado por detonar bombas em monumentos a czares da Rússia

Um tribunal de Moscou condenou hoje a 19 anos de prisão Igor Gubkin, líder do Conselho Militar Revolucionário (CMR), organização de extrema esquerda que detonou bombas em monumentos a czares da Rússia.


Gubkin já havia sido condenado anteriormente a 14 anos por homicídio. Desta vez, ele foi declarado culpado de terrorismo, fraude, posse e fabricação de explosivos, informou a agência "Itar-Tass". Segundo a Promotoria, Gubkin, redator-chefe do jornal "Juventude Comunista" fundou em 1997 o CMR, que pretende restaurar o regime soviético.

O CMR ameaçou explodir um monumento a Pedro, o Grande, em Moscou. O atentado não foi realizado, mas a Polícia encontrou três quilos de TNT perto do pedestal da estátua.

 Em 2002, outro tribunal moscovita condenou cinco membros do CMR a penas de quatro a 11 anos de prisão.


Os militantes foram declarados culpados de vários delitos. Entre eles, a explosão de bombas num monumento ao czar Nicolau II, nos arredores de Moscou, e numa placa dedicada à dinastia dos Romanov, no maior cemitério da capital russa.

EFE

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