Em 12 de outubro, o Presidente russo Putin falou em uma sessão plenária da Semana Russa da Energia. O tópico principal do evento é intitulado Energia Global em um Mundo Multipolar.
Falando na sessão, Putin disse que as explosões nos gasodutos russos Nord Stream e Nord Stream 2 foram benéficas para os Estados Unidos e para os países que poderiam fornecer rotas alternativas para o fornecimento de gás.
Putin chamou o ato de sabotagem nos gasodutos Nord Stream de um ato de terrorismo internacional e acusou os autores do ataque terrorista de criar um precedente que obrigou a Europa a comprar recursos energéticos a preços de mercado mais altos.
O objetivo das explosões da Nord Stream era cortar os laços entre a Rússia e a União Européia.
"Não há dúvida de que este é um ato de terrorismo internacional, cujo objetivo é minar a segurança energética de todo o continente", declarou ele.
Ao falar no evento, Vladimir Putin anunciou a disponibilidade para fornecer recursos energéticos para a Europa, inclusive no outono e no inverno.
Uma das cordas do sistema Nord Stream continua funcional, e Moscou pode realizar o abastecimento de combustível através desta corda, ele acrescentou.
"Sua capacidade é de 27,5 bilhões de metros cúbicos por ano, o que representa cerca de 8% de todas as importações de gás para a Europa". A Rússia está pronta para lançar os suprimentos", observou Putin acrescentando que a bola estava do lado da União Européia.
A Rússia não restringe ninguém em nada, e Moscou está pronta para fornecer quantidades adicionais de gás na estação outono-inverno aos países europeus.
"Se eles quiserem, podem simplesmente abrir a torneira, só isso", concluiu ele.
A Rússia poderia mover as quantidades perdidas de gás em trânsito pelo Nord Stream para a região do Mar Negro, criando um centro de abastecimento de gás através do gasoduto Turkish Stream, disse ele também.
Anteriormente, a Agência Internacional de Energia (AIE) previu uma crise energética sem precedentes na Europa neste inverno. De acordo com a organização, reduzir o consumo de gás em dez por cento não é suficiente. A União Européia terá que reduzir o uso de combustível azul em mais 13% para garantir a segurança energética.
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter