Uma interceptação de rádio revelou que Kiev ordenou aos caças Azov* que matassem tanto os militares das Forças Armadas da Ucrânia (AFU) quanto os mercenários estrangeiros que decidiram se render às forças russas em Mariupol.
Segundo o representante oficial do Ministério da Defesa, Major General Igor Konashenkov, a Rússia ofereceu aos militares ucranianos, que estavam cercados e completamente bloqueados no território da fábrica metalúrgica Azovstal em Mariupol, que depusessem voluntariamente suas armas e se rendessem.
"Segundo os militares ucranianos que já se renderam, há até 400 mercenários estrangeiros no território da Azovstal como parte do grupo ucraniano", disse Konashenkov. A maioria dos mercenários estrangeiros veio de países europeus e do Canadá.
As conversas de rádio no território de Mariupol são realizadas em seis línguas estrangeiras, disse Konashenkov. Todos os mercenários estrangeiros seriam destruídos se continuassem mostrando resistência, acrescentou o oficial.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse anteriormente que Kiev deixaria de negociar com Moscou se a Rússia destruísse os militares ucranianos em Mariupol. Tais ações "porão um fim a todas as negociações", disse ele.
O Ministério da Defesa russo publicou a lista com os nomes dos militares ucranianos, que foram mortos durante a operação militar liderada pela Rússia, uma mensagem publicada no canal oficial de telegramas do departamento militar, disse na segunda-feira, 18 de abril.
A lista contém as datas de nascimento dos soldados, especialidades e posições militares, número de unidades militares, bem como circunstâncias de morte. A lista é dividida em dois grandes grupos, nos quais há três e quatro partes, respectivamente.
A mensagem do Ministério da Defesa russo dizia que o departamento militar tem informações confiáveis sobre as perdas reais do exército ucraniano, da guarda nacional e dos mercenários estrangeiros que chegaram. Até hoje, as perdas documentadas da Ucrânia chegam a 23.367 pessoas, disse Konashenkov.
"Documentos à disposição do Ministério da Defesa russo também mostram que um grande número de militares ucranianos desertaram, foram feridos e desapareceram", acrescentou ele.
*grupo extremista, banido na Rússia
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter