Cuba: romper o bloqueio com investimento estrangeiro e defendendo o socialismo
António Abreu
Num movimento sem precedentes, no mês passado, Donald Trump decidiu permitir acções judiciais que irão deprimir o turismo e o investimento em Cuba, estendendo o embargo económico mantido pelos EUA.
O Cuba Debate do passado dia 10 deu conta de que uns 30 empresários britânicos viajaram para Cuba, interessados em ampliar os investimentos em diferentes sectores da indústria, da agricultura, do meio ambiente, do turismo, das energias renováveis, das telecomunicações e outros sectores que podem interessar ao país.
O director-geral da Iniciativa Cuba, Chris Bennett, disse à Prensa Latina encontrar-se animado «em verificar essas oportunidades, entender as mudanças introduzidas pela nova Constituição, e as reuniões que teremos em 17 de Junho com os nossos parceiros cubanos, o Governo e empresas estatais» e ressaltou o compromisso da sua entidade de romper o bloqueio unilateral imposto pelos Estados Unidos.
Criticou também a recente activação por Washington do Título III da Lei Helms-Burton e confirmou que o bloqueio sempre foi um obstáculo para a abordagem dos empresários. «Essa nova medida também não é bem-vinda para os investidores britânicos», disse.
Lembrou que o Reino Unido, como a União Europeia, tem legislação que protege as suas empresas do alcance extraterritorial das leis aplicadas por países terceiros e informou que a delegação será composta por 28 representantes do sector empresarial.
Os instrumentos jurídicos cubanos vão adaptar-se às reduções de burocracias desnecessárias, não apenas em relação ao Reino Unido, mas também a de muitos outros países interessados em investir em Cuba.
Existem muitos casos de possibilidades de investimento, não apenas no sector de alimentos, mas também na indústria, aviação, transporte, telecomunicações, etc.
Segundo um leitor do jornal, devemos começar a pensar que os funcionários cubanos responsáveis por este sector, aos seus vários níveis, sejam eles quem forem, se empenharão no objectivo de não dificultar, neste novo quadro constitucional, o sucesso do investimento estrangeiro.
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