Uma turista alemã virou a vítima dum novo ataque de tubarão num popular resort no Egito. Acidente aconteceu hoje (05) um dia depois das autoridades terem aberto as praias para tomar banho. Alguns peritos acreditam que a agressividade de tubarões é causada por aquecimento global e águas do oceano.
Esta semana as praias de Sharm el-Sheikh não têm funcionado após três turistas russos e um ucraniano resultaram mordidos, a mulher russa ficou deficiente por perder o pé e braço. Segundo o líder do programa marítimo da sucursal russa da World Wildlife Fund (WWF), Konstantin Zgurovski, só a quietação pode ajudar a sobreviver o ataque do tubarão grande.
"Num ataque não se deve comportar como uma vítima, não faça movimentos bruscos, e não entre em pânico, é necessário afastar-se lentamente. O tubarão não ataca duma só vez, primeiro faz círculos, e não só ao redor, anda devagar e não tem que esquecer que é míope ", diz Zgurovski.
O perito que se encontrou mais de uma vez com tubarões no oceano, aconselha a manter a calma, sem se mover convulsivamente para preservar a possibilidade de resgate.
O ataque de tubarão só vem depois de ele ter tocado a vítima com o lado duro do seu corpo. "Quando ele tocar, começa o ataque. É como um teste de dente", disse ele.
O especialista não nega a esperança de se defender com o regulador de oxigênio, deixando o ar sair para fora, mas isso " funciona um pouco", assim como tentar bater no animal. "Eles não são bem sensíveis, às vezes os pescadores os destripam e jogam na água sem entranhas, e eles continuam nadando. Se o tubarão resolver comer sua vítima, ele vai", disse Zgurovski.
Além disso a probabilidade de pessoas morrerem num acidente de tráfico é significativamente maior do que morrer devido a um ataque de tubarão. "Não devemos esquecer que tubarões desaparecem como espécie", disse ecólogo segundo RIA-Novosti.
Lyubov Lulko
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