A reunião do G 20

Os países desenvolvidos e os em franco desenvolvimento reuniram-se, através dos seus presidentes, em Londres, na semana passada.

O motivo principal alegado foi a solução dos problemas da crise econômico-financeira que assola o mundo atualmente. Pelo noticiado, sabe-se apenas que há intenção de criar um mecanismo financeiro que possa ajudar países debilitados. Este fundo disporia de 1,1 trilhões de dólares.

O que nos causa curiosidade foi o fato do tratamento dispensado ao presidente Luiz Inácio. Começou por Obama, quando disse se referiu a Lula como "este é o cara" e complementou que Lula era o político mais popular do mundo, atualmente. Não discordo. A popularidade de Lula bateu mesmo a de Vladmir Putin, que segundo dizem é o novo ídolo da juventude russa.

Mas fica alguma coisa misteriosa a razão de tanto elogio e prestígio concedido ao presidente. Todos os mais desenvolvidos, o mundo sabe disso, têm interesses que não revelam. A começar pela reunião de Obama com Brown, primeiro-ministro inglês. Do que realmente trataram, ninguém sabe. Mas a atenção dada a Lula, que gostou do encontro, foi um fato especial. Além de receber o elogio do presidente norte-americano, sentou-se ao lado da Rainha Elizabeth, honraria não dispensada a qualquer mortal. Do outro lado, o primeiro-ministro inglês.

Obama conseguiu 5.000 soldados da OTAN, para cuidar do regime político do Afeganistão. Com tropa da NATO, seu nome permanece bem, como um pacifista que quer apenas o bem estar político daquele país. Usa este artifício conhecido e imagina que está cercado por idiotas.

Useiros e vezeiros destas tramóias, a gente fica imaginando o que querem exatamente com o Brasil.


Jorge Cortás Sader Filho

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