A zona que deve ser fechada envolve 35,2 km na província-fronteira do noroeste, em sete ou oito locais distintos, explicou o general Musharraf em uma entrevista coletiva no quartel-general de Rawalpindi, perto de Islamabad.
"Estamos fazendo, o processo logístico está em marcha", garantiu o presidente.
O projeto é criticado pelas autoridades afegãs, que consideram o mesmo prejudicial às relações entre as populações da etnia pashtun que vivem dos dois lados da fronteira.
"Este projeto vai durar vários meses", acrescentou Musharraf. De acordo com o presidente, os planos de minar a área, criticados por Cabul, a comunidade internacional e a ONU, ainda estão sendo estudados.
Em uma segunda etapa serão fechados outros 250 km de frontera, ao sul da província do Balushistão, segundo Musharraf.
Paquistão e Afeganistão compartilham 2.500 km de uma fronteira herdeda da colonização britânica, que Cabul nunca reconheceu formalmente.
A fronteira, denominada Linha Durand, por causa do sobrenome do secretário britânico das Relações Exteriores que a idealizou, atravessa 600 km de regiões pashtuns ao longo da zona tribal paquistanesa, onde segundo Cabul antigos militantes do deposto regime talibã têm abrigo.
Efe
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