Em Beirut encerrou-se ontem a Conferência de Emergência da Liga Árabe em apoio ao Líbano. Os ataque lançados por Israel sobre Beirute no dia em que lá se realizava uma conferência pan-árabe são, na realidade, um golpe contundente contra as reivindicações formuladas pelos chanceleres da Liga , os quais haviam exigido cessar imediatamente o fogo e retirar as forças israelenses do território libanês.
A abertura da reunião foi conduzida por Siniora que, ao informar a morte de 40 pessoas em Houla disse: "Se isso não é terrorismo de Estado, então, o que é terrorismo de Estado?"
Siniora acrescentou que "o primeiro desafio é chegar ao fim das hostilidades imediato e sem condições" e ratificou o programa de paz em sete pontos que ilustrou na Conferência de Roma.
Além disso, lançou um chamado aos países árabes a "ajudar o Líbano a exercer pressões diplomáticas e políticas sobre a comunidade internacional", para encontrar uma solução genuína, de modo que a agressão não se repita.
Os chanceleres da Liga Árabe expressaram "o total apoio" ao governo libanês e decidiram enviar uma delegação à ONU, que amanhã receberá a presidência de turno nas mãos de Gana.
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