O chefe de redacção do semanário egípcio Al-Doustour, Ibrahim Issa, e a jornalista, Sahar Zaki, foram condenados segunda-feira a um ano de prisão por críticas ao presidente Hosni Mubarak.
Os dois foram «culpados de injúria e de prejudicarem o presidente da República e o povo do Egipto».
O tribunal condenou-os a um ano de prisão e uma multa de 1.384 euros.
O semanário foi fechado várias vezes por motivo similar. É considerado um dos mais críticos para com o governo egípcio. O processo foi iniciado depois que, em abril deste ano, o jornal publicou reportagem sobre um egípcio que supostamente acusara o presidente de malversação de verbas da ordem de quase US$ 90 milhões, oriundas dos fundos obtidos pela privatização de empresas estatais.
Vários jornalistas compareceram em tribunal desde o início do ano por diferentes acusações, nomeadamente por terem revelado casos de corrupção.
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