Viver mais e melhor é o sonho de muitos. Mas o que realmente contribui para alcançar os 100 anos com qualidade de vida? A genética conta, sim, mas o estilo de vida tem um papel muito mais decisivo do que se imaginava.
Pessoas que vivem em regiões chamadas de “zonas azuis” — onde a expectativa de vida é acima da média — revelam que o segredo está em pequenas atitudes diárias, e não em fórmulas milagrosas ou tratamentos caros.
Segundo o site Metropol.hu, essas sete práticas são comuns entre os centenários ao redor do mundo — e podem ser aplicadas em qualquer lugar.
Comer pouco é uma constante. Eles param antes de se sentirem completamente cheios. A dieta é baseada em vegetais, grãos, azeite, frutas e muito pouca carne ou açúcar. Comer devagar e com atenção também faz parte do hábito.
Essas pessoas não fazem musculação ou academia. Elas se movimentam de forma natural: cuidam do jardim, andam a pé, sobem escadas, realizam tarefas domésticas. O corpo está sempre ativo.
O sono noturno de 7 a 8 horas é respeitado. Muitos ainda fazem uma pequena soneca durante o dia. O descanso adequado regula hormônios e reduz inflamações no corpo.
Eles convivem com família e amigos, mantêm grupos de conversa, visitas e apoio mútuo. A solidão, por outro lado, está associada ao adoecimento precoce.
Nada de pressa o tempo todo. Há espaço para rituais, pausas e contemplação. O estresse crônico é evitado com rotina organizada e tempo para lazer e silêncio.
Mesmo na velhice, essas pessoas têm um “porquê”: seja cuidar dos netos, fazer pão, ou ajudar na comunidade. Ter uma razão para acordar todos os dias faz diferença.
Eles não se prendem a mágoas, cultivam otimismo, aceitação e fé (em algum sentido). Isso reduz ansiedade, protege o coração e fortalece a mente.
Viver 100 anos pode parecer sorte, mas na maioria dos casos é o resultado de escolhas consistentes. E a melhor hora para começar é agora.
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