«Efeito em cadeia» no combate à corrupção

O Procurador-geral de Portugal, Pinto Monteiro, quer que Maria José Morgado, coordenadora da investigação à corrupção no futebol, apresente resultados relacionados com o processo «Apito Dourado» até ao final do ano, noticia o Correio da Manhã na sua edição desta segunda-feira.

Em declarações ao jornal, Pinto Monteiro disse que o trabalho da Procuradora-geral adjunta está a gerar um «efeito em cadeia» no combate à corrupção adiantando que se não tivesse nomeado Maria José Morgado ninguém falava no combate à corrupção no futebol.

«Estou a ver todos os organismos a interessar-se, o que acho óptimo. Vamos esperar até ao fim do ano», disse ao jornal o Procurador-geral da República.

Pinto Monteiro garantiu que «nada vai ficar parado» e que a investigação que está a ser feita já causou «alguns resultados», nomeadamente a reabertura de um caso que tinha sido arquivado relativo ao jogo FC Porto-Estrela da Amadora, da época 2003/2004, que tem como arguidos o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, e o árbitro Jacinto Paixão.

Apesar de lembrar que os «juízes e o Ministério Público são pessoas e não são deuses», Pinto Monteiro considera que a nomeação de Maria José Morgado fez com que a justiça se tenha começado a interessar pelo futebol.

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