O atacante do clube brasileiro Palmeiras Edmundo perdeu a última chance de reduzir sua pena de quatro anos e meio, em regime semi-aberto, pela condenação por homicídio culposo em um acidente de trânsito que resultou na morte de três pessoas no Rio de Janeiro, em 1995. O Superior Tribunal de Justiça rejeitou o pedido dos advogados do jogador.
Na prática, isso muda pouca coisa na vida do atacante. Ele vai continuar treinando e jogando normalmente. O grande prejuízo deve ser psicológico: Edmundo contava com a redução da pena para tirar esse peso das costas. Tanto os diretores do Palmeiras quanto os advogados afirmam que a punição foi rigorosa.
Ele deve ser punido, não há dúvida. Mas nunca um réu primário recebe a condenação máxima. Talvez por ser uma figura pública a idéia foi usá-lo como exemplo, explica Luiz Roberto Leven Siano, um dos advogados de Edmundo.
Ele tem tido um comportamento exemplar. Vamos cumprir a lei, mas é um daqueles casos em que a gente não entende o rigor. A diretoria do Palmeiras está à disposição dele para o que for necessário, defende o diretor de futebol do clube, Salvador Hugo Palaia.
Agência Estado
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