Gisberta, 10 anos depois: o que foi feito e o que falta fazer?
Hoje, 22 de fevereiro de 2016, assinalam-se 10 anos do dia em que o corpo de Gisberta Salce Júnior foi encontrado, e que o país - e também a comunidade internacional - ficou em choque com aquele que ficou conhecido como o mais grave crime de ódio cometido contra uma pessoa trans em Portugal.
Nos últimos 10 anos muitas coisas mudaram. E o Estado deu passos fundamentais para a não-discriminação em função da identidade de género, e para a igualdade e a proteção das pessoas trans. Apesar dos avanços absolutamente fundamentais que foram dados, a transfobia continua a ser forte e faltam ainda passos importantes para estarmos mais perto de poder afirmar que as pessoas trans têm, de facto, direito a todos os direitos. Neste sentido,preparámos um documento que sumariza os avanços legislativos ao longo destes 10 anos e os direitos que ainda é urgente garantir - nomeadamente na área da saúde e do reconhecimento legal da identidade.
Porque a igualdade é urgente, é já no próximo dia 7 de abril que o ISCTE-IUL e a ILGA Portugal apresentam os resultados de um projeto de avaliação da implementação, funcionamento e impacto da lei nº7/2011 - lei que permite o reconhecimento legal da identidade a pessoas trans. A conferência "Transexualidade e reconhecimento legal do género", a realizar no ISCTE-IUL, contará com a intervenção de vários/as investigadores/as e representantes da sociedade civil.
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