O jornalista mineiro Petrônio Souza Gonçalves lança seu terceiro livro "Um Facho de Sol como Cachecol" em uma turnê literária pelo Norte de Minas: Dia 4 de junho, às 20h, em Santa Cruz de Salinas No Mercado Municipal da cidade, centro. Dia 5 de junho, às 20h, em Salinas Na Fundação Municipal de Cultura, centro, Praça Dona Inhá, s/n. Dia 6 de junho, às 20h, em Rubelita Bar do Chico, centro, rua Honório Bandeira 50.
O jornalista Petrônio Souza Gonçalves lança o seu terceiro livro, o segundo de poemas, com imagens poéticas inusitadas, como já revela o título: "Um Facho de Sol como Cachecol". Composto por 231 poemas, os textos não têm título, o que é uma inovação na forma de compor os versos pelo autor, vindo cada um poema com a primeira frase em destaque, sendo o título de cada texto. Nas palavras deLuis Fernando Verissimo, o autor é uma revelação na poesia: "Entre o lírico, o irônico, o insólito e o confessional viaja a poesia do Petrônio. Realmente uma revelação".
Depois do livro de estréia, Memórias da Casa Velha, de contos, de 2004, e Adormecendo os Girassóis, de poemas, de 2007, Petrônio viaja, nesse novo trabalho, pela temática de um homem preso ao seu tempo e pelas paisagens mineiras que o cercam, que ele carinhosamente chama de 'as coisas do porão'.
O poema que abre o livro é dedicado ao grande amigo de Petrônio, o jornalista Sebastião Nery, em que o autor aborda a temática do tempo, em que se lê: "O tempo é mesmo um deus cruel.../ Crava em nossa memória/ A espada enferrujada das horas./ No rosto,/ O traço roto dos anos sem pincel./ Sem demora,/ Minuto a minuto,/ Nos devora./ Nos mastiga com a força do pensamento/ E nos cospe na sarjeta da eternidade". Na seção de máximas, encontramos uma sobre o amor: "O amor é como um poema,/ Tem vida longa,/ Em frases pequenas". Outros também compõem o livro, como: "Para arrumar a casa,/ É preciso afastar os móveis" ou "Eu sei,/ Depois esqueço./ Melhor a vida assim,/ Recomeço". Todos os poemas foram escritos nos últimos cinco anos. O livro teve o apoio cultural da CENIBRA - Celulose Nipo Brasileira SA.
Um Facho de Sol como Cachecol tem o prefácio assinado pelo cronista e dramaturgo Alcione Araújo, grande amigo de Petrônio, falecido prematuramente. O livro traz ainda a capa assinada pelo cartunistaPaulo Caruso, além de depoimentos de Fernando Morais: "Quem aprecia bons poemas, como eu, vai se deliciar com este 'Um facho de sol como cachecol'. Como diria Tristão de Athayde, aviso aos navegantes: tem poeta na praça. Dos grandes". Artur Xexéo: "Há uma delicadeza na poesia de Petrônio que a gente não vê muito por aí. Nela, a primavera tem sabor, as borboletas nascem em plantações, as madrugadas são música. É uma delicadeza mineira" e do acadêmico Zuenir Ventura: "Há na poesia de Petrônio um tema recorrente que ele aborda com muita sensibilidade: o tempo, com sua passagem implacável e fugaz. É o tempo devorador de pessoas e coisas, capaz de 'cravar em nossa memória a espada enferrujada das horas', assim como pode 'manchar com sua ferrugem os paralelepípedos quebrados das ladeiras de Ouro Preto'. Ao contrário, porém, da fugacidade do tempo, os versos que ele inspira neste livro se destinam a resistir, a permanecer." Para Alcione Araújo, "Petrônio fantasiou e coreografou nossas surradas palavras para dizer 'Um Facho de Sol como Cachecol', de um jeito que jamais diríamos".
Escritor e jornalista, Petrônio mantém uma coluna semanal sobre política e cultura em mais de 40 jornais Brasil afora. Em 2005 ganhou o Prêmio Nacional de Literatura "Vivaldi Moreira", da Academia Mineira de Letras, como segundo colocado.
Com a previsão de lançamento para junho, o livro de Petrônio já marca o cenário literário mineiro pelo uso de uma simplicidade harmoniosa, com a leveza entre temas e imagens, cenários e poesia.
Um Facho de Sol como Cachecol
Poesia
Editora Realejo Livros - Santos - SP
240 páginas
R$ 30,00
Vendas: http://www.boaviagemdistribuidora.com.br/Sinopse.aspx?id=111534
Contato com o autor: 31 - 9239-2621
E-mail: [email protected]
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