É uma vergonha que muitos órgãos da imprensa internacional referem a Guiné-Bissau como narco-estado com constantes referências ao tráfico de cocaína envolvendo figuras públicas do país. Talvez o novo Presidente possa fazer algo; talvez o seu fim será igual ao de Nino Vieira.
Este Domingo as eleições presidenciais tiveram lugar para escolher o sucessor ao Presidente Malam Bacai Sanha, que morreu em Janeiro após uma longa doença. Entre os nove candidatos, três sobressaem:
Carlos Gomes Junior, 60, ex-Primeiro-Ministro e candidato do PAIGC; ex-Presidente Kumba Ialá - PRS (2000 a 2003); e Henrique Rosa, que ganhou cerca de 20% do voto em 2009 como candidato independente e que foi Presidente Interino de 2003 a 2005
No lado positivo, há que sublinhar que o povo guineense nada tem a ver com o tráfico de drogas, que é um povo sofredor (PIB 1,100 USD) e trabalhador e apesar de enormes pressões, vive em paz. Se não fosse o grande povo de Guiné-Bissau, este país estaria em guerra civil permanente, por isso conversas sobre "problemas étnicas" são disparate. Os problemas que há, são fruto de querelas entre os que tomaram as rédeas de poder civil ou militar.
Djibril Mussa
Pravda.Ru
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