No Brasil, Corregedoria de Justiça investiga enriquecimento de 62 juízes sob suspeita
Por ANTONIO CARLOS LACERDA
BRASILIA/BRASIL - Ao comentar a investigação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre a evolução patrimonial de 62 magistrados sob suspeita, a corregedora Nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon disse: "Tenho certeza de que nesta semana eu deixei muito desembargador sem dormir direito".
O principal órgão encarregado de fiscalizar o Poder Judiciário decidiu examinar com mais atenção o patrimônio pessoal de juízes acusados de vender sentenças e enriquecer ilicitamente.
A Corregedoria Nacional de Justiça, órgão ligado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), está fazendo um levantamento sigiloso sobre o patrimônio de 62 juízes atualmente sob investigação.
O trabalho amplia de forma significativa o alcance das investigações conduzidas pelos corregedores do CNJ, cuja atuação se tornou objeto de grande controvérsia nos últimos meses.
Associações de juízes acusaram o CNJ de abusar dos seus poderes e recorreram ao Supremo Tribunal Federal para impor limites à sua atuação. O Supremo ainda não decidiu a questão.
ANTONIO CARLOS LACERDA é correspondente internacional do PRAVDA.RU
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