Interessante, o nosso presidente Luiz Inácio. Fala uma coisa no palanque e faz outra completamente diversa nos bastidores.
Poucos sabem que foi firmado pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, um acordo militar com os Estados Unidos, cujas bases não são conhecidas.
Assinado no Pentágono, sendo o representante norte-americano Robert Gates, secretário da Defesa.
Ou seja, enquanto fala dos seus companheiros Fidel e Chávez, afirma que sua candidata Dilma vai dar prosseguimento ao seu trabalho, um acordo militar com os senhores da guerra é assinado com pouca ou nenhuma divulgação na imprensa.
Pelo que se sabe, os norte-americanos não usarão bases ou território brasileiro. Mas o protocolo não foi divulgado, o que é normal já que os assuntos envolvem sigilo. Mas a obscuridade é total.
De certo mesmo foi revelado que os Estados Unidos vão adquirir mais de cem aviões Super Tucano, fabricados pela Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica S/A). Está programada também a compra de maior quantidade do mesmo avião de treinamento e combate à guerrilha, dada a sua capacidade de voar em velocidades baixas.
E mais nada!
Ou seja, foi dado um passo a direita que nem mesmo os governos militares foram capazes de tamanha aliança.
A empresa americana Boeing continua na disputa pela venda dos seus caças ao Brasil, embora tudo leve a crer que Sarkozy tenha vencido a parada.
Afinal, presidente Lula, qual é o rumo? O povo necessita saber!
Jorge Cortás Sader Filho é escritor
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