Segundo o G1, a brasileira Andreia Schwartz, uma das testemunhas do envolvimento do ex-governador de Nova York com uma rede de prostituição, está isolada numa cela de uma prisão e deu uma entrevista exclusiva ao Jornal Nacional.
A brasileira está sendo mantida, numa cela separada das outras presas, sob supervisão médica. Segundo a polícia, a brasileira está mentalmente incapacitada, mas não explica exatamente o que isso significa.
Andreia foi presa em 2006, acusada de comandar um esquema de prostituição, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Ela seria uma informante do FBI na investigação que levou à queda do governador Eliot Spitzer, acusado de usar regularmente serviços de prostitutas.
A reportagem conseguiu falar com a brasileira enquanto entrevistava dois amigos dela. Durante a entrevista, o telefone de um dos amigos tocou com uma ligação de Andreia. Ela confirmou que - depois de cumprir um ano e meio de prisão - seria mandada de volta ao Brasil na sexta-feira (14), mas foi levada de volta à cadeia.
"Indiretamente (...) me oferecer que cancelassem a deportação para ajudá-los com informações, tipo informante, disse a brasileira. Eu falei pra eles que eu estava louca para ser deportada, que eu não fazia questão de nada, eu não ia dizer nada, não tenho nada pra dizer e acabou.
O departamento de imigração informou que adiar a deportação é um procedimento normal e confirmou: promotores interrogaram a brasileira na sexta-feira (14).
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