Seis dos indivíduos ligados ao designado "gangue da Ribeira", que haviam sido detidos pela PJ por suspeitas de homicídios e de integrar um grupo terrorista, foram ontem libertados por um Tribunal do Porto, informa o Jornal de Notícias . Bruno Pidá e os outros cinco restantes permanecem detidos.
Dos seis arguidos soltos, três ficaram apenas obrigados a apresentações quinzenais às autoridades; os restantes três estão sujeitos somente a termo de identidade e residência - a medida de coacção mínima. Para não impor medidas de coacção mais graves, Anabela Tenreiro, a mais recente magistrada no TIC, terá considerado que o envolvimento daqueles elementos nas alegadas actividades ilícitas não estaria suportado por indícios suficientemente fortes.
E que o "núcleo duro" do grupo, e sobre o qual as suspeitas são mais intensas, está circunscrito aos cinco arguidos que passaram mais uma noite na cadeia da PJ.
Contra Bruno "Pidá", alegado líder do designado "grupo da Ribeira", a investigação da PJ do Porto reuniu até ao momento indícios da prática de dois alegados homicídios qualificados (Aurélio Palha e Ilídio Correia), nove tentativas de homicídio e um de detenção de arma proibida.
A viúva do último segurança assassinado (na noite de 10 de Dezembro) deverá ter segurança pessoal, ao abrigo de do regime de protecção de testemunhas.
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