Hoje o Banco Mundial anunciou a concessão de um empréstimo de 73 milhões de euros para a segunda fase de gestão e manutenção de estradas em Moçambique, no período 2007-2011.
Um acordo nesse sentido foi assinado, em Maputo, entre o representante do Banco Mundial, Michael Baxter, e o ministro para a Planificação e Desenvolvimento de Moçambique, Aiuba Cuereneia.
O memorando prevê que o governo moçambicano pague a dívida a uma taxa de compromisso de 0, 35 por cento do valor total, além de uma taxa de serviço de 0,75 por cento durante 40 anos.
O fundo é parte dos 73 mil milhões de euros que o governo diz necessitar para recuperação das principais estradas do sul ao norte de Moçambique, projecto que conta com apoio de vários parceiros de cooperação, incluindo o Banco Mundial.
Falando no final da cerimónia de assinatura do memorando, o presidente do Fundo de Estradas de Moçambique, Francisco Pereira, disse aos jornalistas que o dinheiro "servirá essencialmente para fazer trabalhos de manutenção rotineira e periódica" das estradas nacionais.
"Não vale a pena fazer um investimento sem fazer manutenção de estradas", justificou Pereira.
A propósito, o ministro da Planificação e Desenvolvimento de Moçambique afirmou que "o governo está sensibilizado sobre a importância de adoptar uma cultura de manutenção de estradas", defendendo que este exercício irá ajudar o governo a "minimizar recursos".
O representante do Banco Mundial destacou, por seu turno, que uma das principais pretensões da sua instituição é ver o montante aplicado, nomeadamente, na melhoria de vias de acesso para a população das zonas rurais, considerado pelo executivo moçambicano o pólo de desenvolvimento do país.
Fonte Notícias Lusófonas
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