O Gim Argello (PTB-DF), suplente do senador Joaquim Roriz (PMDB-DF), negou nesta sexta-feiraque tenha recebido de R$ 1 milhão em dinheiro vivo, depositado em sua conta, sem comprovar a origem dos recursos. Em nota oficial, o futuro senador afirma que os recursos são referentes a questões tributárias relacionadas a divergências entre o contribuinte e a Receita Federal no que diz respeito à tributação sobre aplicações financeiras realizadas no extinto banco Cidade, no ano de 2001.
Reportagem publicada nesta sexta-feira pela Folha mostra que a movimentação suspeita, ocorrida entre 1999 e 2001, foi detectada pela Receita Federal, resultando numa autuação que hoje chega perto de R$ 1 milhão incluindo imposto devido, multa e correção. A autuação ao suplente de Roriz gerou uma representação fiscal e Argello responde a processo na Justiça Federal, no qual é acusado de praticar crimes contra o sistema financeiro. Na nota, o suplente afirma que é fantasiosa a afirmação de que a autuação da Receita tenha provocado a representação fiscal. Também não procede a informação de que Argello responderia a um processo na Justiça Federal movido pelo Ministério Púbico, conforme atesta a certidão negativa da Justiça Federal em anexo, diz a nota.
Segundo Argello, o processo a que responde é de natureza administrativa. O suplente alega que, na primeira instância, o processo teve recurso negado pela Delegacia Regional da Receita Federal do DF e estaria agora aguardando julgamento no Conselho de Contribuintes da Receita. A nota afirma que as aplicações do suplente são originárias de transferências bancárias identificadas pela Receita Federal e não em dinheiro vivo.
Fonte FolhaNews
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