O Luiz Inácio Lula da Silva, presidente comunicou à cúpula do PMDB que quer devolver a cadeira de ministro das Minas e Energia a Silas Rondeau já na próxima terça-feira. Não por acaso. Envolvido em denúncias de corrupção apuradas pela Operação Navalha da Polícia Federal, Rondeau acabou desgastando a imagem de seu padrinho político, senador José Sarney (PMDB-AP), que o Palácio do Planalto quer agora reabilitar. ?A volta de Rondeau soa como música aos ouvidos do presidente Lula e tem total apoio do PMDB?, resume o líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN).
Afirma um interlocutor palaciano que Lula ainda trabalha com o cenário de o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), permanecer no cargo. Setores mais pragmáticos do governo investem, porém, no plano B da sucessão de Renan. Entendem que apressar a volta de Rondeau é útil, neste caso, para reforçar a articulação em torno de Sarney e evitar contestações ao nome dele.
Foi também o pragmatismo que moveu Lula a assumir de público, na semana passada, sua torcida pela permanência de Renan, ao repisar a tese de que ninguém pode ser culpado até prova em contrário.
Um de seus colaboradores explica que Renan é a alternativa mais ?confortável? para o governo no comando do Congresso porque é, ?disparado?, o melhor articulador da bancada de senadores peemedebistas, majoritária na Casa. Mas o governo não quer ficar fora do debate da sucessão, já em curso no bastidor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
Fonte Agencia Estado
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