O caso do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), será discutido no Conselho de Ética na próxima quarta-feira (30). O corregedor do Senado, Romeu Tuma (DEM-SP), havia marcado anteontem uma sessão na próxima quarta para instalar o conselho, que está desativado desde fevereiro.
Espera-se hoje o discurso de Renan Calheiros marcado para as 15h30 de hoje que será decisivo para determinar o futuro político do presidente do Senado. Entretanto a revista Veja publica alguns gravações telefônicas feitas com autorização da Justiça que acusam Renan Calheiros.
Por exemplo em gravação do dia 30 de março, o então secretário e o subsecretário de Infra-estrutura de Alagoas, Adeílson Teixeira Bezerra e Denisson de Luna Tenório, falam em preparar, de forma irregular, um documento sobre a barragem do Pratagy para que Renan pudesse pressionar a ministra.
A juíza Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), relatora do caso, incluiu Denisson e Adeílson no terceiro nível da organização criminosa, supostamente gerenciada pela Construtora Gautama.
Adeílson: "Eles têm que fazer um estudo preliminar em 15 dias [...].
Denisson: "Rapaz, em 15 dias não sai."
Adeílson: "Foi esse o prazo que o Enéas [de Alencastro Neto, representante do governo de Alagoas em Brasília] ficou preso lá e a gente prometeu a Renan que a gente fazia."
Denisson: "Como é que você vai fazer uma coisa dessa sem topografia? É chute."
Adeílson: "É chute mesmo, não é projeto executivo [...]. É só um documento para o Renan pressionar a Dilma na liberação do recurso."
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